Embora sejamos bem mais condescendentes com aqueles que usaram o cargo público para beneficiar outrem do que aquele que beneficiou a si próprio, nem sempre a coisa é assim. Na história recente do Brasil os envolvidos no “escândalo do mensalão” estão sendo tratados da mesma forma que os envolvidos na quadrilha de “Carlinhos Cachoeira”, embora estes últimos tenham usado o poder público para beneficiarem a si próprios enquanto a turma do “mensalão” tenha praticado seus crimes com a intenção de pagar aos deputados para que aprovassem medidas do governo, as quais julgavam de interesse da população, ou seja: o benefício público. E isso faz uma grande diferença, embora não exima os culpados de seus crimes. Aliás, “O mensalão” foi fruto das distorções existentes na legislação política brasileira, oriunda da Constituição de 1988 que, por ter um cunho parlamentarista, privilegia a fragmentação partidária e dificulta assim que o partido no poder obtenha maioria no parlamento. Se os erros houvessem sidos corrigidos após o Plebiscito de 1993 que recusou o parlamentarismo, não só o “mensalão” jamais teria existido como também se teria poupado muita troca de favores e corrupção para manter a governabilidade. Aliás, é o que ocorre ainda hoje.
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