Se por um lado 2012 foi um ano ruim para a economia mundial, o que acabou refletindo no crescimento econômico do Brasil, por outro há o que comemorar. O fraco desempenho do PIB brasileiro foi contrabalanceado pela queda no desemprego, da taxa de juros (ambos os mais baixos da história), da redução de impostos para uma série de produtos, o que contribuiu para aumentar a capacidade de compra da população e levando consequentemente um aumento significativo das vendas no último mês do ano. Claro que o 13º contribuiu para isso, mas ao longo do ano o comércio se manteve revigorado, bem diferente dos resultados do PIB. Mas e em 2013? O que poderá acontecer? Não há dúvida de que a crise econômica mundial continuará a influenciar os países emergentes. E o Brasil não escapará a isso. No entanto, é preciso observar que muitas das medidas tomadas pelo governo Federal para alavancar o PIB só serão notados à médio e longo prazo, o que só ocorrerá ao longo de 2013. E não resta dúvida de que o pior da crise que se abateu sobre os EUA em 2008 e depois sobre a zona do Euro em 2010 já passou. Deve ser observado uma ligeira recuperação da Europa e dos EUA, o que deve influenciar positivamente o mercado dos países emergentes. De mais a mais, com o aproximar da Copa do Mundo de 2014, os investimentos do governo Federal tendem a aumentar consideravelmente, o que fatalmente levará num crescimento econômico maior. Portanto, se 2012 foi de certa forma uma decepção, 2013 tem tudo para reverter essa situação. Mas isso só saberemos daqui a 12 meses.