Quando você deparar com engraxates que cobram “dois reais”, “três”, “três e cinqüenta”, “dois e cinqüenta”, até mesmo “um e cinqüenta”, cuidado! Você não está ouvindo mal, mas poderá ver-se enganado no final.
Esse golpe dos “dois” ou “três” é abundante em rua de Belo Horizonte. Imagino que deva existir também em outras grandes cidades.
Você está passando tranqüilamente pela rua e é cercado por um indivíduo que lhe oferece até amostra grátis, já querendo pegá-lo literalmente pelo pé. Em relação ao preço, ele lhe diz “dois real”, “três real”, “três e cinqüenta”, “dois e cinqüenta”, OU até mesmo “um e cinqüenta”. Você acha ser um bom preço para pintar e engraxar seu calçado e ele já está começando o serviço. Quando já está quase no meio do trabalho, que é executado com muita eficiência, o animado trabalhador começa a lhe oferecer outros serviços e coloca em sua mão um papel com uma tabela de preços. Você olha na tabela, e não vê nada de dois ou três reais, mas “doze reais”, “treze reais”, “treze e cinqüenta”, “doze e cinqüenta”, OU até mesmo “onze e cinqüenta”. Você sabe que não ouviu mal e que não viu nada escrito antes de começar o serviço; mas a qualquer outra pessoa que presenciar a discussão final, ele pode informar que você tinha a tabela escrita na mão, dando a entender que é você que está querendo se aproveitar daquele que lhe prestou um serviço. Quem nunca viu ou ouviu falar disso pode ficar em dúvida sobre a veracidade do que você disser, ao cair nessa.
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