COISAS DE ADOLESCENTE
Adriana, mais conhecida com Drika, era uma adolescente por demais assanhada. Gostava de provocar os meninos de escola, levantando a saia e vez ou outra a camiseta. Os coitados dos rapazes ficavam babando tal qual cães atrás de uma cadela no cio. Ela por sua vez, se esquivava a todo o momento. Gostava mesmo era de provocar os garotos e vê-los se arrastarem como seus cãezinhos...
Não havia um garoto da escola que conseguia nem mesmo dar-lhe um beijo na face. Parecia que o prazer dela estava no ato de instigar. Isso deixava os garotos cada vez mais loucos e mais eles corriam atrás dela.
Drika era uma jovem de 17 anos, muito bonita. Seus cabelos negros e longos, sua tez clara, perfeita, sem uma mancha ou marca, seu olhar penetrante, seus seios fartos, quadris largos e pernas não muito finas despertavam a inveja das colegas. Muitas delas tinham verdadeiro ódio àquela menina que tinha todos os garotos aos seus pés. Era muito fácil ouvir comentários do tipo: “Eles correm atrás dela e ela não dá bola para nenhum e eu que faço de tudo não consigo arrumar nenhum...” Quantas e quantas garotas diziam para si mesmas ou para as amigas essa frase! E era tudo verdade!
O fim do ano se aproximava e nada de alguém ter caído nas graças daquela menina. Contudo, ela continuava a mesma: provocante, sensual e impiedosa com os garotos da escola.
Na última semana de aula, tanto os meninos quanto as meninas, que não gostavam dela, resolveram darem-lhe uma lição.
Ninguém sabia ao certo quem tivera a idéia; contudo, aos poucos, as pessoas interessadas foram avisadas. Tudo corria no maior sigilo. E rapidamente dezenas de pessoas estavam fazendo parte daquela armação.
Aguardaram o último dia de aula. Um garoto da classe em que ela estudava ficou responsável de fazer-lhe vir à escola naquele dia. E ela caiu direitinho na conversa de uma festa de despedida preparada pelos alunos da classe.
Prepararam tudo para após o intervalo da aula.
Quando o sinal tocou, vários meninos e meninas não retornaram as suas salas. As meninas ficaram no banheiro feminino e os meninos no banheiro masculino. Drika não percebeu nada, nem mesmo quando uma das meninas lhe disse que estava com a calça manchada de vermelho. Ela estranhou aquilo, mas foi correndo ao banheiro verificar.
Foi uma surpresa quando encontrou a sua espera mais de uma dezena de meninas. De
Imediato, foi agarrada pelas colegas. Ela tentou gritar e se desvencilhar, mas foi impedia a tempo de que pudesse chamar a atenção de algum funcionário. Sem muita dificuldade as demais a despiram nem mesmo tomando cuidado para não lhe rasgar a roupa.
Inteiramente despida chegou a ser agredida por uma garota mais exaltada, a qual a acusava de ser a culpada pela perda do namorado. As demais por sua vez, se contiveram ofendê-la verbalmente. A primeira parte do plano estava concluída. Agora vinha a parte mais arriscada.
Duas das meninas saíram para averiguar se não havia ninguém no pátio ou olhando pelas janelas. Se não houvesse perigo, ela seria arrastada para o banheiro dos meninos, cuja entrada era ao lado da entrada do banheiro feminino.
Quando uma das meninas deu sinal, ela foi puxada pelas outras e atirada ao banheiro masculino. Foi uma cena absurda. Sete meninas arrastando aquela menina como se ela fosse um objeto pernicioso, do qual queriam se livrar o mais rápido possível.
Antes mesmo que pudesse pensar numa reação, foi novamente agarrada. Só que dessa vez por vários garotos que proferiam frases como: “Vem cá gostosa!...”, “Vamos ver o que ela tem por baixo da calcinha...”. Outros exclamavam: “Nossa! Que peitos! Vou experimentar para ver se é gostoso...”.
Ao se ver em poder de tantos homens, foi tomada de um grande pavor. Seu único pensamento foi: “Estou ferrada! Eles vão me violentar...”.
Uma garota jovem, bonita, atraente, e ainda por cima inteiramente despida, cercada por vários jovens viris, muitos deles ávidos em conhecer os prazeres da carne não poderia pensar de outra forma. Quem os impediria de violentá-la? Sabia o quanto era culpada por instigá-los, por fazer de seu corpo uma brincadeira perigosa. Não medira a conseqüências de seus atos. Agora estava ali, a mercê daqueles garotos que no fundo sentiam um rancor por ela.
Mas aqueles meninos, por sua vez, só queriam lhe dar uma lição. Por isso, não havia a intenção de cometer nenhum tipo de violência física, não havia aquele tipo de maldade prejudicial à sociedade.
Quase todos estavam excitados ao vê-la despida. Mas isso era a intenção deles. Sentir o deleite que não puderam sentir todas as vezes que ela os provocara. E para finalmente terminar de humilhá-la, todos os garotos abaixaram as calças e mostraram-lhe as partes pudicas.
Alguns, mais exaltados, ainda proferiram: “Olha aqui!”, mostraram-lhe as vergonhas e fazendo gestos obscenos. Mas a maioria ficou mesmo foi dando risadas maliciosas, tirando sarros.
Finalmente, vestiram-se e foram saindo um a um, deixando-a as sós, abandonada, humilhada e sem saber o que fazer. Sentia-se ultrajada até o fundo da alma. Mas não havia mais nada o que fazer.
Pouco depois alguém lhe atirou suas roupas. Ela se vestiu, mas não teve coragem de voltar à sala de aula. Voltou ao Banheiro feminino e permaneceu ali até que tocou o sinal, indicando o fim das aulas.
A partir daquele dia, Adriana passou a ser outra pessoa. Tornou-se reservada e não provocava mais os garotos como antes. Muitas vezes, sentia-se envergonhada de ser flagrada olhando para algum rapaz.
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