"A amante que acossamos, a amante que suspeitamos que está prestes a trair-nos, é a própria vida, e, embora já não a sentimos a mesma, ainda acreditamos nela, ficamos em todo caso na dúvida, até o dia em que afinal nos abandona"
(Proust, Em busca do tempo perdido, vol 3 – O Caminho de Germantes, pag. 347)