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Infanto_Juvenil-->Na tarde conheci à DROGA..., -- 05/07/2001 - 00:53 (Agostinho M. da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não esqueço aquela tarde! Tinha quinze anos e viajava meus pensamentos para uma menina linda que passava pra lá e pra cá nesta pracinha.
Drogas corriam de mão em mão! Eu tinha pavor de Drogas...
Tinha uma que era vidrado! Mas não tinha coragem de aproximar-me!
Lembro que meu amigo, perguntou se eu queria participar de uma noitada legal. Respondi que não gostava de festas de jovens, já que tinha muitas coisas boas, mas geralmente acabavam em brigas!
Ele dizendo-se meu amigo insistiu dizendo que minha timidez iria desaparecer, e que eu ficaria muito contente, quando minha amada percebesse que eu existia. Ela fazia parte da turma! Mas tinha um defeito, vício das Drogas!
Depois de muito pensar acabei aceitando o convite para aquela festa!
Coloquei minha melhor roupa, e logo fui surpreendido com o buzinaço!
Meu amigo e umas garotas chegaram e alegres me gritavam!
Respondi que já estava indo! Entrei no carro e fui surpreendido com bebidas dentro do carro, e eles insistiram que eu bebesse!
Acabei tomando umas cervejas, e ao chegar à festa fiquei assustado com o som alto e a gritaria. Mas logo entrei no clima, e começamos a dançar, até que fui apresentado a Ela!
Muito branca, parecia inofensiva! Rejeitei aquela oferta, mas meu amigo disse que eu era careta.
Depois de muita insistência acabei provando! Passei a fazer coisas impossíveis de narrar, embarquei na onda e uma coragem imensa tomou conta de mim. Fiz coisas que normalmente não faria. Meus sonhos eram reais! Perdi minha timidez, conseguia ter coragem, e poderia enfrentar qualquer pessoa! Meus pais não precisavam pensar em mim, eu não precisava dos carinhos deles. ( Eles só se preocupavam com o dinheiro e com meu irmão) Diziam sempre que eu não precisava de nada, era bom aluno e muito caseiro!
Perdi a noção de tudo, e acordei mergulhado em uma banheira da casa festiva, onde acordei pela manhã.
Adorei minha primeira experiência com a droga! Nunca mais consegui livrar-me do vício, até que num certo dia fui fragado por minha mãe! Estava viajando, queria fingir, mas não tinha domínio do meu corpo e da mente.
Mamãe assustada tratou de mim, e acabei quebrando muitas jarras e a televisão. Ela não agüentando acabou chamando meu irmão, que percebeu o que estava acontecendo.
Recebi aquele sermão quando meu pai retornou do trabalho. Prometi e jurei que nunca mais iria usar drogas!
Sabia que mentia, mas precisava prometer para acabar com aquele clima!
Meu pai passou a me vigiar, mas era tarde! O dinheiro da mesada não dava para nada, acabei para manter meu vício, vendendo à DROGA, no meu modo de ver ajudando outros jovens conhecerem de perto aquela branquinha que tanto mal me fez.
Lutei muito para sair, mas era impossível! Um dia na pracinha aonde ia, passando mal e rejeitado pelos transeuntes, que sabia que era um viciado, acabei tendo convulsões! Um senhor tentava ajudar-me, mas o pessoal dizia que eu não queria ajuda. Era melhor para à sociedade que eu morresse!
Acordei em um hospital, e percebi por momentos que estava errado no meu procedimento, e tinha que fazer algo. Nenhum amigo veio me visitar. Só minha família estava ali!
Assim que meus pais saíram, aquele homem que me ajudou apareceu, e começou a falar de Deus. Achei que era mais um papo de Pregador, mas ele contou que não era de nenhuma Igreja!
Achei estranho que acabei acreditando nele!
Tentei subornar enfermeiras, para que elas ajudassem no meu vício, mas não recebi ajuda. Aquele homem nas piores crises aparecia sempre, e com palavras sutis, acabou mostrando um mundo maravilhoso, que eu não conhecia mais!
Saindo do hospital, de onde fugi! Andando pelas ruas procurando um meio de encontrar meu amigo que me levou aquela situação. Acabei em frente da sua casa, e ele disse que não poderia fornecer mais Drogas! Fiquei possesso tentei agredi-lo mas acabei apanhando muito dos seus asseclas.
Machucado perambulando pelas ruas procurava um lugar para descansar! Uma grande porta escura, abertas e dentro do imóvel muitas pessoas orando. Fiquei receoso de entrar, mas logo o senhor que me ajudou ao levar para o hospital, surgiu sorridente e fez com que eu entrasse!
Senti muita paz ao ver tanta fé nas pessoas!
Perguntei porque ele estava ali se tinha dito que não era freqüentador de Igrejas. Ele respondeu que fora avisado que ele teria uma surpresa se fosse aquele dia à Igreja.
Não acreditei muito naquela história. Mas logo que acabou a missa o Pároco da Igreja, dirigiu-se a ele cumprimentando-o e agradecendo aquela visita.
Percebi que era verdade o que o homem narrara!
Ele apresentou-me ao Padre, e o Santo homem chamou-nos para ir até seus aposentos e lá, fui apresentado aos jovens que o aguardava. Ele sorriu para todos e muito cordial apresentou-me como mais um amigo da Igreja.
Tentei negar, mas com a alegria estampada pelos presentes acabei me contagiando!
Fizeram uma roda, e pediram para eu assistir. Cada pessoa falava de suas experiências e quieto não tinha coragem de falar de mim.
Um menino contou como se envolveu com as drogas e conseguiu sair ao encontrar Deus em seus sonhos.
- Será que vai acontecer comigo. Pensei!
Nada disse, e como não queria falar nada não insistiram! Fui para casa de carro levado por aquele Senhor. Conversou comigo e disse que seu único filho tinha morrido por causa da Droga.
Jurou no enterro que ajudaria outros jovens e viciados a descobrir a cura!
Acredito que aquelas palavras foram o que precisava para largar o vício e os falsos amigos. Enturmei-me com aquela meninada, e hoje namoro uma linda menina e estamos fazendo planos para o nosso casamento!
Voltei a estudar, e ajudo meus pais na Mercearia!
Os grupos depois de saber da minha história passaram a ajudar ao Senhor em sua catequese para tirar jovens do vício. Como eu tinha muitos endereços de viciados, procurei redimir-me do mal que cometi, ao oferecer aquelas drogas!
Acho que meus pais descuidaram um pouco de mim antes do vício. Não quero condena-los, mas eles achavam que precisavam trabalhar para dar estudos e comida para nós. Quando o que queríamos era ser notado, e amados. Que dessem uma palmada ou brigassem!

Essa narrativa foi feita a mim por um rapaz de 21 anos, em uma tarde que eu estava muito triste, na pracinha ao ver muitos jovens usando drogas, e serem repreendidos por ele.
Quando disse que adorava escrever, ele pediu que escrevesse algo e me alistasse na cruzada de tirar jovens do vício.
Que era importante ajudar em vez de combater os viciados!
Aprendi que estava errado no meu julgamento, e que o jovem estava certo. É mais fácil criticar do que ajudar pessoas a saírem do vício das Drogas.
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