A VIDA NUNCA É COMO SE QUER QUE SEJA
Renato Ferraz
Ser o que é, e não o que gostaria que fosse,
eis a questão.
Não há como saber se o que se quer ser
(rico, belo, poderoso, influente, etc.) vale a pena.
Afinal algo que não existe ou não existiu,
não tem comparativo.
Tem mais sentido fazer bem feito o que gosta.
Encarar a realidade e firmar-se fazendo bem
o que gosta, é mais racional.
Não passa de uma conjuntura e especulação.
No trajeto entre nossos anseios e vontades,
o poeta disse que há uma pedra no meio do caminho.
Não seria o imponderável a tal pedra que há?
Como há outras opções faça outro trajeto
que a pedra dali não sairá,
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