FUGA II
No recorte do meu continente
abandono balsas e botes
ramos de bambú
salvavidas.
Busco refúgio
no lado de dentro
da minha ilha.
O sol das companhias
e a luz que esclarece
cheios de nomes e vozes
roubam o tom do silencio.
Às vezes os grilos da noite
fazem a falta vital
do canto da solidão.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
|