Canção da noite
De Gottfried Keller
Olhos, minhas queridas janelinhas,
dêm-me logo duradoura e adorável aparição.
Deixem entrar, amavelmente, quadro a quadro:
de início, vocês serão obscurecidos!
Primeiro, fechem as pálpebras cansadas,
apaguem-nas, assim a alma silencia,
sentindo o rasto das caminhadas.;
também, deitem–se em sua arcada escura.
Ainda duas centelhas eles vêm brilhando,
como duas estrelinhas, para ver internamente,
até que eles flutuem e, então, também passem
como o bater de asas da borboleta.
Ainda faço meu passeio em noite escura,
somente à estrela se ajunta ao fundo.
Bebam, oh, olhos, o que o cílio segura,
da dourada abundância do mundo!
Fonte: Projekt Gutenberg.de
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Abendlied
Augen, meine lieben Fensterlein,
Gebt mir schon so lange holden Schein,
Lasset freundlich Bild um Bild herein:
Einmal werdet ihr verdunkelt sein!
Fallen einst die müden Lider zu,
Löscht ihr aus, dann hat die Seele Ruh",
Tastend streift sie ab die Wanderschuh",
Legt sich auch in ihre finstre Truh".
Noch zwei Fünklein sieht sie glimmend stehn
Wie zwei Sternlein, innerlich zu sehn,
Bis sie schwanken und dann auch vergehn,
Wie von eines Falters Flügelwehn
.
Doch noch wandl" ich auf dem Abendfeld,
Nur dem sinkenden Gestirn gesellt.;
Trinkt, O Augen, was die Wimper hält,
Von dem goldnen Überfluss der Welt!
Eu, entre dois cacarejos:
tão serena emitente...
ouço também realejos,
e uma voz estridente.