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Poesias-->E daí? -- 23/01/2003 - 18:51 (JANE DE PAULA CARVALHO SANTOS) |
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E daí se eu não soube ser indulgente?
Das facetas do meu ser
[que você insiste ignorar]
também sei ser vil, desumana e cruel,
sei bater e desviar da porrada.
Sou forte, tenho estrutura de titânio.
Que venham os embates,
indique o oponente
Posso ser uma máquina destruidora
a detectar a vulnerabilidade alheia.
E daí se eu não soube ser aprazível?Aliás, sei mais ser tanque de guerra
a atropelar os protocolos para chegar ao cerne
Que ser estátua na praça vazia
pintada de excrementos de pombo
E daí se não sabia as regras do jogo?
não me adaptei
me mantive à margem?
Não quero mesmo nada que venha de você
Não me envolva em seus meandros
Não me enrede,
sempre fui malquista,
porque haveria de ser diverso?
Diverso...
De verso,
sou livre e não libertária
Não me importam
[e não me apetecem]
horas, anos, séculos
de módica filosofia
despejada às toneladas
sobre mesas arrogantes
que agora anda apodrecendo,
empestando os ambientes
e as parcas mentes.
Canção do Desalento
Alma Linda
Normalidade
Não queria Falar Sobre Isso
A Menina e a Brisa
Vaga Lume N’Alma
Ocaso
Folha Verde
Para Minha Mãe
Sanidade
Uma Outra História de Amor
Saudade
Estou em Festa Também – Meu novo dia
Constatação
Para Minha Amiga
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