ÍNDICE
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-- Eu não sei vocês, mas estou morrendo de fome – quebrou o silêncio Luciana. -- Não é melhor a gente assar esses bichos? Já estão limpos. Ficar discutindo o que já passou não vai adiantar de nada. É uma tremenda perda de tempo. O que está feito, feito está.
Era preciso concordar com ela, gostasse ou não. Como fizera antes, Luciana agia como se tudo estivesse bem, como se não semeara a semente da discórdia meia hora antes, como se não fosse a responsável por dificultar ainda mais a convivência naquela ilha. Aliás, agora, conhecendo melhor o ser humano, eu consigo entender-lhe as razões por agir assim. No fundo ela era como aquelas pessoas que são incapazes de ser feliz, pois não compreendem que a vida é feita tanto de momentos bons quantos ruins embora não necessariamente na mesma proporção. E ao se julgarem desafortunadas, por acreditarem que seus momentos ruins são maiores do que os bons, não querem que os outros, os quais acreditam serem afortunados e agraciados com felicidade, tentam de todas as formas destruí-la. Pobres infelizes. Por que não veem que a presença de mais momentos felizes que ruins não dependem do destino, mas de nós mesmos, de nossas escolhas? Somos nós, ao longo de nossa passagem pela vida, quem colhemos tais momentos. A escolha de um ou de outro é fruto de uma opção individual. De forma que culpar o outro por nossas más escolhas é um absurdo; tão absurdo quanto responsabilizar o outro por não se saber tirar proveito de uma escolha ruim. Pois as pessoas mais felizes conseguem, mesmo diante de uma grande adversidade, tirar-lhe algo de bom e sair mais forte, mais humana de tudo isso. Os infelizes por outro lado, não são capazes disso. Sabem apenas transformar uma boa escolha numa escolha ruim e se afogam na própria infelicidade. Eles conseguem, com uma facilidade inacreditável, reverter um momento feliz, impedindo que possa dar os seus frutos. E Luciana era desse tipo, um tipo a qual comumente chamamos de pessoas negativas e destrutivas. Pois só alcançam algum prazer no sofrimento alheio e em acabar com o prazer do outro.
Querendo também findar com aquela situação embaraçosa e constrangedora, principalmente para mim, concordei:
-- Eu também estou com fome. Já está ficando de tarde e a gente não comeu quase nada.
Ana Paula, talvez para ficar do meu lado, também disse estar faminta. E acrescentou:
-- Eu ajudo assar.
Marcela foi a última a dizer alguma coisa.
-- Vou buscar água para molhar eles e dar um gostinho de sal – Nisso, pegou duas cumbucas de casca de coco e saiu.
Fez-se um novo silêncio. Havia um clima fúnebre, como se alguém morrera. E quem quebrou novamente o silêncio foi Marcela ao retornar dizendo:
-- Mais tarde, vou encher umas dessas aqui e deixar pra água evaporar. Aí só vai ficar o sal no fundo. Até já discutimos isso.
-- Com sal a carne fica mais gostosa – felei.
Luciana e Ana Paula permaneciam ali comigo, uma em cada canto, mas não diziam nada. Apenas me observavam girar as carcaças das aves cassadas mais cedo.
-- Também acho – concordou Ana Paula.
Talvez na pressa de aprontar a carne, Marcela voltou momentos depois, ofegante por ter corrido tanto na ida como na volta.
Tirei os dois espetos do fogo e ela despejou a água salgada sobre a carne. Subiu uma nuvem provocada pelo vapor e a qual espalhou um cheiro delicioso. Em seguida, tornei a levá-las ao fogo.
Novo silêncio.
Súbito porém Marcela, virando-se para Luciana, a qual jazia sentada atrás de mim e recostada a parede da cabana, indagou:
-- Mas você acha que está mesmo grávida?
Virei a cabeça para trás e também fitei Luciana por alguns instantes. Ela, por sua vez, fitou-me com indiferença, como se minha presença não fosse capaz de influenciar-lhe a resposta.
-- Estou sim. Não estou mentindo. Sinto que tem um bebê crescendo aqui dentro da minha barriga.
-- Mas como você sabe? -- insistiu.
-- Porque venho sentindo umas coisas esquisitas. Lembra que fiquei uns dias enjoada e vomitando?
-- Lembro sim – respondeu Marcela.
-- Desde aquele dia, eu sinto que tem alguma coisa aqui dentro – Luciana levou a mão ao ventre. -- Sinto que ela está crescendo. E só pode ser um filho.
Resignada, Marcela dirigiu o olhar na minha direção. Acompanhei o movimento do seu rosto. No entanto, quando nossos olhares se encontraram, abaixei a cabeça envergonhado, ciente de ter cometido um ato vergonhoso e imperdoável.
-- Por que você se deitou com ela, se dizia gostar de mim?
Meu coração acelerou e por alguns instantes não soube como responder-lhe. No entanto, sabia que teria de dar-lhe alguma resposta. Então, não menti.
-- Porque a Luciana disse que se eu não fizesse com ela, ela ia machucar a Ana Paula. Fiquei com medo. Aí acabei fazendo. Não sabia que por causa disso, ela ia ficar grávida.
-- E por que você não me contou que ela estava fazendo isso?
-- Porque ela disse que ia te machucar também. Fiquei com tanto medo que preferi obedecer ela – respondi, mantendo a cabeça baixa, sem ter coragem de olhá-la nos olhos.
-- Não disse que ele é um idiota! Eu só estava brincando. Imagine se eu ia machucar alguém.
-- Brincando nada! Ocê também me ameaçô – afirmou Ana Paula bastante irritada. -- E num foi uma vez só não.
-- Mentira dela. Só está dizendo isso porque não gosta de mim – retrucou Luciana.
-- E num gosto mesmo! Ocê é uma falsa.
-- E nem eu de você, sua pirralha mentirosa! E eu já disse que só estava brincando – insistiu Luciana, fazendo-se de vítima. -- Não tenho culpa se esse idiota acreditou. Ai resolvi com a brincadeira. Tava divertida.
-- Pode até ser, mas você se aproveitou da ingenuidade dele. Você não vê que ele ainda é um garoto? -- Marcela estava agora virada para Luciana. -- Seu dever, como a mais velha de nós, era protegê-lo e não se aproveitar e abusar dele.
Confesso que não gostei de ser chamado de garoto por Marcela. Lembro-me de pensar: “Não, num sou o garoto que você pensa. Sou um homem”.
-- Eu não abusei de ninguém.
-- Não venha se fazer de inocente. Você sabia muito bem o que estava fazendo.
-- Essa vadia é uma víbora! Num cai na conversa dela não, Marcela – preveniu Ana Paula.
-- Vadia, eu? Você diz isso porque sabe que eu sou bonita, gostosa e o idiota do seu priminho não resistiu a minha beleza e o meu charme. Você tem é inveja de mim, por eu ser um mulherão – afirmou Luciana, rebolando como se exibisse o corpo para uma plateia.
-- Você é uma puta, isso sim! Por isso eu te odeio – gritou Ana Paula.
Embora eu procurasse não desviar a atenção do fogo, para não deixar a carne queimar, não podia também de me manter atento ao que acontecia nas minhas costas. Por alguns instantes, cheguei a temer uma luta corporal entre Luciana e minha prima. Já tinham feito isso mais de uma vez e faltava muito pouco para atracarem-se novamente.
-- Eu também te odeio, pirralha. E pode ter certeza: se a gente não sair daqui logo, ainda vou te quebrar todinha – ameaçou Luciana, deixando escapar nos olhos uma raiva quase animal. Eu, quando virei para trás e olhei para aqueles olhos, reconheci aquela expressão. Instintivamente ocorreu-me: “Elas vão se pegar. E vamos ter que separar elas mais uma vez, porque senão vão acabar se matando”.
Não se atracaram. Marcela, talvez vendo o momento disso acontecer, antecipou:
-- Podem parar vocês duas. Não quero saber de ofensas aqui. De mais a mais, o que passou, passou. Então vamos por uma pedra nisso.
-- Também acho! -- concordei imediatamente.
-- Eu sei, Sílvio, que foi você quem pediu seu tio pra me levar no passeio. A Ana Paula me contou há uns dias. É verdade isso? -- Marcela dirigiu-se a mim.
Eu não sabia que minha prima tinha lhe contado esse segredo. Por isso, fiquei sem reação e engasguei. E sem conseguir proferir uma palavra, apenas menei a cabeça afirmativamente. Não seria capaz de desmentir minha prima, ainda mais que isso só faria aumentar o seu apreço por mim..
-- E ainda me recordo do seu beijo, pouco depois da gente ter chegado aqui na ilha. É isso mesmo, Luciana! Ele me beijou antes de você entrar na história, de você tentar me roubar ele.
Não sei porque Marcela disse-lhe isso. Muito provavelmente para alfinetar a outra e fazê-la experimentar do próprio veneno.
-- Mas foi comigo que ele se deitou – asseverou Luciana, provocando.
-- Bem que eu estranhei depois a forma como você me tratava, Sílvio. Só que eu pensei que porque eu tinha recusado aquelas tuas carícias. Achei que você tinha desistido de mim.
-- É porque ela me disse que se eu tocasse em você ia te machucar – falei, tirando a carne do figo. Já estava assada e pronta para ser comida.
-- Eu já disse que só estava brincando – tornou Luciana.
-- Pois se ele me escolheu, então a partir de agora ele é meu. Você não vai mais tocar nele. E pra não correr o risco de você ameaçá-lo, ele não vai ficar mais sozinho contigo. Se por algum motivo eu não tiver com ele, a Ana Paula vai está – disse Marcela, agindo como se eu fosse um brinquedo ou um animalzinho de estimação.
Num primeiro momento, fiquei feliz em ouvir aquelas palavras. Ao dizer que eu era “dela”, cheguei a acreditar que estaria livre para cair nos seus braços e viver uma bela história de amor com tudo que é permitido a um casal. Lembro-me de vislumbrar nossos corpos enroscados sobre a areia, trocando carícias, como eu fizera inúmeras vezes com Luciana, e com minha prima nos últimos dias. Mas ao ouvi-la dizer de forma tão categórica e impessoal que “a partir de agora ele é meu” como se falasse de um brinquedo ou de um bichinho de estimação, a minha masculinidade foi ferida. Embora ainda fosse um garoto, não admitia ser tratado daquela forma por uma mulher. Talvez nem fora isso a causa da minha reação, mas o fato de ter sido usado por Luciana e ter ouvido dela várias vezes essa mesma expressão: ser seu. Não eu não era propriedade nem de uma nem da outra.
-- Não. Eu num sou propriedade de ninguém – foi o que acabei dizendo.
-- Eu sei que ocês gostam um do outro – interveio minha prima. -- Mas o Sílvio tá certo. Ele tem que dizê se quer ou não ficar contigo do jeito que ocê quer.
-- Claro que quer. É o que ele sempre quis – tornou Marcela.
-- Isso é verdade! Com essa cadela é que ele não pode ficá – exclamou Ana Paula.
-- Isso! Me chama de cadela mais uma vez que você vai ver o que vou fazer contigo. Não vai sobrar um osso inteiro – ameaçou novamente Luciana. Ela parecia não temer as consequências de seus atos ou talvez não fosse capaz de controlá-los.
-- Quer parar! -- gritou Marcela. Foi um grito tão alto que provavelmente ecoou por toda a ilha. Eu mesmo levei um grande susto.
Luciana arregalou os olhos e ficou paralisada, sem reação. Não cheguei a olhar para minha prima, mas também ela deve ter se assustado.
Súbito, Marcela deu um passo em direção à Luciana e, apontando o dedo para ela, proferiu: -- Se você tocar na Ana Paula, vai se ver comigo. Tá ouvindo. Chega de ameaças. Fui bem clara?
Luciana não respondei. Apenas balançou a cabeça. Em seguida porém acabou dizendo:
-- Então manda ela parar de me xingar.
-- Pode deixar. Ela não vai fazer mais isso, não é Ana Paula?
-- Não – respondeu Ana Paula contrafeita, feito uma criança emburrada.
-- E você também não pode obrigar ele a fazer o que ele não quer – acrescentou Luciana.
Imediatamente, percebi-lhe as intenções. Vendo que não havia como manter o controle sobre mim e ciente de que me perdera para a outra, queria deixar uma brecha para me seduzir quando sentisse vontade. Conhecia o seu poder de sedução e sabia que num momento ou noutro eu não resistiria aos seus encantos, por mais que amasse a outra. De mais a mais, ela conhecia os meus pontos fracos, e muito provavelmente recorreria a eles para alcançar seus intentos.
-- Mas eu não estou obrigando ele a fazer nada – retrucou Marcela. -- Só estou proibindo ele de se deitar contigo de novo – acrescentou com um sorriso. E virando para mim, indagou-me: -- Não é verdade? Você não vai fazer mais isso, né?
Incapaz de contradizê-la, mas também insatisfeito com a forma que era tratado, acabei concordando. Aliás, eu não seria capaz de agir de outro modo.
-- E se ele quiser transar comigo ou até mesmo com a priminha dele? Isso se já não transou, porque os dois andam de muito segredinhos. Se ambas quisermos, ninguém pode impedir – exclamou Luciana, tentando virar o jogo.
Imediatamente olhei para Ana Paula e ela para mim. Por sorte, ela agiu rápido e respondeu:
-- Num sou que nem ocê. Que se deita com qualqué um. E também se eu tivesse deitado, ocê num tem nada com isso. Ele num é seu.
-- Putinha! -- deixou escapar Luciana.
-- Se eu sou putinha, você é a rainha das putas – declarou Ana Paula.
-- Quer parar vocês duas! -- gritei, embora não tão alto como Marcela da última vez.
Fez-se rápido silêncio.
-- Se for para ele ficar comigo e contigo, também não quero – respondeu Marcela.
– Vocês querem saber de uma coisa? Já tô cansado dessa discussão. Vocês ficam aí: ele é meu. Não ele é meu. Como se eu fosse um bibelô, uma boneca, como se eu não tivesse sentimentos. Até agora ninguém perguntou o que eu quero ou penso disso tudo. Pois bem: sou o único homem aqui, não sou? Pois bem! Vou ser de todas e ponto final – Era a primeira vez que tirava proveito do fato de ser o único homem ali. – Assim vocês não ficam brigando por mim.
Na realidade não sei porque disse tais palavras. Foi um ato impulsivo, provavelmente causado pela raiva, por ser tratado como uma propriedade em disputa. Como anteriormente afirmara, sentia, durante toda aquela discussão, a minha masculinidade ferida. Embora me fosse vantajoso e confortável estar nos braços de todas, já que certamente cada uma me ofereceria uma experiência diferente, ímpar, no fundo eu desejava tão somente Marcela. Não pensaria duas vezes em sacrificar as outras duas por ela, embora não posso negar o prazer em transar tanto com Luciana quanto com Ana Paula. Quando o desejo se apossava de mim, eu não pensava duas vezes em me deitar com elas. Mas era Marcela quem eu amava e de certa forma ela só estava ali por minha culpa. Se havia algo capaz de justificar a morte de meu tio e todos aqueles dias de sofrimento naquela ilha, esse algo era o meu amor por Marcela.
Eu poderia ter voltado atrás nas minhas palavras. E provavelmente teria feito se Marcela tivesse discordado imediatamente. Mas, em vez disso, calou-se. Foi Ana Paula quem primeiro se manifestou:
– O Sílvio tá certo. Ele tem o direito de ficá com nós todas, se ele quiser.
Claro que ela não mediu as consequências de suas palavras. Além de negar o que dissera mais de uma vez, ao afirmar que jamais se deitaria comigo, por sermos primos, admitia a possibilidade de fazê-lo no futuro se permanecêssemos aquela ilha, o que me deixou numa posição confortável. Havia um outro porém que não lhe passou pela cabeça e que talvez se tivesse passado a teria feito declinar de me apoiar: ao concordar comigo, também concordava em que eu me deitasse com Luciana. Ainda me lembro de suas palavras ao afirmar que faria de tudo para que eu não voltasse a transar com a outra. Não sei se isso lhe ocorreu. Talvez ela tenha deduzido que, mesmo estando livre para transar com Luciana, eu não o faria depois de ser usado por ela como fora. E mesmo que isso não lhe tenha ocorrido, Ana Paula deve ter pensado tão somente em si. Na nossa última conversa, deixou bem claro que não renunciaria aos nossos encontros íntimos às escondidas, já que isso a levava a sentir “coisas deliciosas”. E me apoiar só facilitaria esses encontros, os quais poderiam inclusive deixar de serem escondidos.
Súbito, Marcela levantou a cabeça, olhou na minha direção e disse:
– Precisamos discutir isso com mais calma. Agora, o melhor a fazer é sentar e comer, porque estou morrendo de fome. Ainda mais com esse cheiro gostoso de carne assada.
– Também acho – falei.
– Eu também tô – afirmou Ana Paula.
– Além do mais, o que mais temos é tempo: muiiiito teeeempo.!!! Afinal, não vamos sair daqui tão cedo, se é que vamos sair algum dia – disse Luciana mais uma vez, com aquele ar sempre pessimista, embora até o momento suas previsões vinham confirmando.
Fitei-a. Ela deixou escapar um sorrisinho que eu não pude interpretar. Talvez porque armara toda aquela confusão e no fim das contas saíra, de certa forma, ilesa embora tenha perdido o controle sobre mim. Mas para pessoas como ela isso não chega a ser uma derrota. Elas sempre encontram um meio de recuperar seu domínio e continuar manipulando as pessoas. Só encontram prazer nisso e é aí que encontram uma razão de viver.
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