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Cordel-->Fundamentomas do cordel II -- 16/09/2009 - 08:16 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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texto
















E a livre zombaria
para tudo questionar,
respeitosamente fria,
vai a todos agradar.

A conversa qu´especula,
sem recíprocas ofensas,
com zombaria virgula
e refuta grandes crenças.

É a livre zombaria
e a nossa liberdade
de falar à revelia
que nos trazem sanidade.

É isso que incomoda
toda a humanidade;
a rigidez não denoda
o mar de leviandade.

Há leis que nos são prescritas
por pedantes e fanáticos,
por camadas mais restritas,
e decretos autocráticos.

Tudo que vem por domínio,
por imposição de normas,
impede o raciocínio;
o tino não toma formas.

E é do pensar tinindo,
do raciocínio constante,
que a razão vai surgindo,
do hábito do pensante.

Nesse ponto, o zombar
é por demais importante;
a zombaria nos dá
luzes contra o rompante.

Ao zombarmos do bagulho
temos um prazer notável,
ficamos sem o entulho,
livres pro questionável.

Devemos levar em conta
os vários pontos de vista
pra entendermos com monta
um tema aristocratista.

Os objetos do tino
devem ser encarados,
do mais grosso ao mais fino,
sem sermos acelerados.

Cada ângulo pra vermos
deve ser bem explorado,
em lugar de um só termos
como duvidoso dado.

Esta via do zombar
e do ridículo ver
nos permite inverter
o modo de perceber,

e melhor analisar
qualquer coisa construída;
alegria vai nos dar
o especular em vida.

Hábito d´especular
a razão caracteriza,
a mente humorar
a ninguém dogmatiza.

Zombaria com razão
se opõe à razão reta,
é a nova concepção
para a razão completa.

Pois, um único trajeto
por mais seguro que seja,
nunca é o mais completo,
limita a quem almeja

investigação fazer,
impede conhecimento
do tema que se quer ver,
todo seu balizamento.

Uma só trajetória
enferruja nosso tino,
desconhece a notória
essência do raciocínio.

A razão, se invocada
numa disputa verbal,
arrazoa de pancada,
é organizacional.



Inspirado em texto já citado em Sensus Comunis II


Com os cumprimentos do Thim,
fã de quem fala abobrinhas,
fío de plantador nato e
agazelo de cordeleiro juramentado.






















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