O jornal The New York Times através de seu correspondente no Brasil, o jornalista abstêmio Larry Rohter, mais uma vez fez ataques ao governo brasileiro sem ter ouvido as duas faces do debate sobre o Conselho Federal de Jornalismo. Que tipo de jornalismo faz esse Larry? Será que é difícil ouvir os dois lados antes de escrever uma matéria jornalística?
Na Veja do dia 25.08.04 na página 28 há uma coluna que ilustra bem o significado de um Conselho.
A chamada no informe publicitário era “Seja fiscal de sua saúde”, ao praticar atividades físicas, exija profissional de Educação Física registrado.
A ilustração é uma cédula de identidade emitida pelo CREF (Conselho Regional de Educação Física).
E, mais abaixo, a definição do CONFEF (Conselho Federal de Educação Física). É o órgão de defesa do consumidor no setor da atividade física, garantindo o direito da sociedade ser atendida com qualidade.
Esse é o motivo pelo qual existe o CONFEF. Alguém é contra ao CONFEF? Apresente os motivos.
Por isso que eu acho inadmissível sermos contra ao Conselho Federal de Jornalismo. Como escrevi anteriormente sou favorável, em tese, ao conselho. No meu entendimento, a pauta da discussão não é sua existência e sim o porquê que deve ser criado. Como deve funcionar esse conselho. Qual a sua abrangência.
E o projeto deve ser debatido pela categoria e pela sociedade para termos a garantia de um conselho plural e democrático.
Enfim, para os arautos do apocalipse, se não houvesse liberdade de imprensa no Brasil, onde estaria Larry agora? Ele estaria publicando aquelas imbecilidades? Graças à liberdade que podemos ver a competência dos profissionais da mídia. Mais uma malfadada e injuriosa reportagem do atual “queridinho dos neodemocratas brasileiros” para percebermos o seu mais absoluto descrédito na população.
Congratulo-me com a democracia brasileira e a liberdade de imprensa e a competência dos nossos aguerridos, democráticos e verdadeiros jornalistas, pois, em um passado não muito distante, alguns dos “democratas” de hoje sobreviveram como censores e davam vivas à ditadura.