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Cartas-->Jorge Sales, meu amigo, meu poeta... -- 16/07/2002 - 22:57 (ANGELA LARA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Jorge...

Posso te escrever infinitamente hoje. Não haveriam folhas de papel e nem páginas na web disponíveis pra tanta vazão dos meus sentimentos, de uma vez só, despencando nas entrelinhas e como tábua de salvação, tuas palavras. Ah, meu poeta, tuas palavras que me compreendem inteira e se não fossem elas, seria mais uma a cantarolar uma canção vazia. Tudo o que realmente nos enxerga por dentro. Estás sempre longe (fisicamente), porque de perto, ofuscaria e nem tão pouco nos abriria desta forma. Posso te contar que mais um pouco, entre tantos poucos, não veria inocência onde vês e é breve como o passado que não passa e é grande, como a falta daquilo que sou. Ao passar do tempo, me transformo em algo que não conheço. Onde havia esperança, foi plantada erva daninha. Onde brotavam sonhos, cresceu uma espécie de ironia. De onde vinha a ansiedade, tá vindo agora uma paz que eu não conhecia. Será que é maturidade todo esse equilíbrio? Será que amadurecer, é não acreditar em mais nada... é duvidar de nossa própria capacidade? Bem, então não existem frutos maduros que não estejam próximos ao apodrecimento... ? Assumi uma postura feliz, de quem tem tudo o que gostaria e nunca perdeu, sequer um emprego. Se visses minha cara de todos os dias e não lesses o que escrevo, pensarias: - nossa, que Loba feliz! Vou te contar que ando assustada comigo mesma e ando cantando nos corredores do meu trabalho e olhando tão dentro dos olhos das pessoas, que tanta profundidade pode até desafiar. Posso te contar que neste tempo todo, nada mais me faz acreditar que ser feliz depende de outra pessoa, mas da nossa própria capacidade de amar. Acho que me tornei absoluta como um hermafrodita e normal como um louco sem prognóstico, mas essencialmente feminina, como a dor do parir... Bem, Meu Amigo, vou parar de escrever pra poder sorrir um pouco e te lembrar, que a tua luz reflete aqui onde estou.


Angela minha poeta linda(tu e Eliane),

Outono é o tempo da colheita.Meu outono começou contigo a alguns anos atrás.De ti colhi lindos versos.Carinho.Amizade e lealdade.Algumas poesias tuas me remetem ao tempo bom do Usina e sinto saudades.Lembro o dia que publicaste naquele foro um poema tipo carta que me intitulava o teu melhor amigo.Isto ficou em minha memória e no meu coração.Este espaço é pouco para falar de toda minha admiração por ti.Quanto ao Outono, o poema, ah!este é lindíssimo.Angela definitivamente minha amiga.
Beijos ,beijos e beijos
Jorge Sales

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=4513&cat=Cartas&vinda=S



Mais que saudade
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