O paciente estava sentado á sombra de uma grande árvore, em um banco de madeira - havia vários ali, naquele pequeno pedaço de paraíso – e seus olhos eram bastante tristes. Sentia saudades do pai e da mãe, com quem morara desde que nasceu e era muito apegado a eles, além da vontade de ver os amigos (as) e desfrutar das loucuras que com eles estava acostumado. Já fazia 11 dias que fora internado naquela clinica de recuperação para viciados e sentia-se desesperado para sair dali.
O casarão que era agora sua morada, e que ele olhava sem o ver, ficava em cima de uma pequena colina e era cercado por escadarias enormes, que levavam até as dezenas de quartos, até o grande refeitório em que almoçava com os outros que estavam também internados e a várias outras repartições que ali havia. Sala de jogos, academia de musculação, locais de reuniões entre os internos e seus assistentes e até um pequeno cinema em que eles assistiam a filmes educativos, escolhidos pelos profissionais para ajudá-los a se libertarem das drogas.
Nesse momento, enquanto seus pensamentos vagueavam perdidos em sonhos que acalentava e ilusões dolorosas que o atormentavam, por causa da falta dos produtos químicos que estava acostumado a ingerir, surgiu na escada o jovem que tinha chegado àquela madrugada para ser internado e ele ainda não conhecia. Sabia, por ter ouvido falar, que ele viera da Bahia, era filho de um grande fazendeiro de lá e que chegara amarrado, por estar delirando sob os efeitos das drogas pesadas que tinha tomado. Ele estava completamente nu, tendo atrás dele vários enfermeiros tentavam levá-lo para dentro.
O rapaz deu um sorriso rápido e sem graça, por causa da cena hilária que presenciava e voltou a cair na apatia que o dominava.
- Ola, você parece bastante triste. Não quer conversar um pouco?
Ele não havia percebido, mas enquanto olhava o acontecimento exótico causado por aquele maluco que havia acabado de chegar ali, uma linda ruiva tinha sentado no banco ao seu lado e o olhava curiosa. Fazia quase dois meses que estava ali naquela clínica e não se lembrava de tê-la visto ainda, e ficou encantado com a força e com o brilho que os grandes olhos verdes dela tinham.
- Tudo bem. Você quer falar sobre o que?
- De nada em especial. Meu nome é Lamara e sou funcionária da clínica. Na verdade sou uma psicóloga e faço acompanhamento para alguns pacientes aqui internados.
- Eu nunca tinha te visto! Só conheço um barbudo com cara de chato e que vive me fazendo perguntas bobas. Você é nova aqui?
- É que aqui somos quatro profissionais em minha área e cada um cuida de uma equipe de pacientes. Você não pertence a minha e por isso ainda não conversamos.
Enquanto conversavam, o paciente não conseguia tirar os olhos dela. Ouvia o que ela dizia, mas seus pensamentos divagavam ofuscados pela beleza de suas pernas, que eram grossas e brancas como leite, pelos seus seios enormes, que tinham mamilos que pareciam querer romper o tecido da blusa fina que usava. Sentia-se deslumbrado com a fêmea que tinha a sua frente e o brilho de seus olhos não escondiam o desejo ardente que sentia por ela.
- Tira a mão de mim seu filho de uma cadela! Vão cuidar de suas vidas e me deixem em paz.
- Mas seu Badaró, você não pode ficar andando assim sem roupa! Tem moças também aqui na clínica e isso é contra o regulamento. Coloque pelo menos um calção por respeito a elas.
- Foda-se você, as piranhas que tem aqui e esse seu regulamento. Eu não pedi pra vir pra cá. Vocês me amarraram e me trouxeram a força. Vou ficar pelado porque gosto de ficar assim e se não tiver bom me mandem pra casa.
- Mas seu Badaró...
- Mas porra nenhuma, eu vou ficar assim e ta acabado.
O paciente baiano desceu as escadas. Chegou até o meio do gramado de um campo de futebol, que tinha ao lado do casarão, e deitou no meio dele para tomar sol.
- É, parece que aquele ali é mais louco que eu!
- Você se julga louco?
- Não, não me julgo, mas tem muita gente que pensa assim. Até meus pais acham isso e me internaram aqui.
- Acho que não foi por isso que eles te mandaram pra cá. Eles te amam e não da pra aceitar que um filho use drogas, só isso. Tenho certeza que só querem o seu bem.
- Ta, até pode ser. Mas eu não tomo nada pesado, só gosto de “dar um tapinha”. Não faço mal a ninguém e isso não me prejudica. Eles não tinham motivos para me mandar para cá!
- Só que eu acho que eles não entendem isso. Para o pensamento deles o que você usa é droga e sentem medo por você.
- Pra você é fácil falar, é a doutora e eu o prisioneiro. Daqui a pouco vai pra sua casa, vai tomar um vinho gostoso e namorar até a hora de dormir.
- Você diz que eu vou tomar vinho e namorar. Mas por que você acha isso?
- Ora, porque tomar vinho é gostoso e namorar toda mulher bonita namora!
O paciente não percebeu o rubor que tomou conta da doutora quando ele deu essa resposta pra ela. Sem jeito e toda confusa deu uma desculpa e se foi para a sua sala.
Algumas semanas depois dessa conversa ele havia recebido alta e estava na casa de seus pais. Era um final de tarde quando sua mãe gritou o seu nome e disse que havia uma moça num carro branco perguntando por ele. Curioso, largou o que fazia no quarto e foi ver quem era. Era a doutora que ele conhecera na clínica que estivera, com a qual tinha tido várias conversas agradáveis e que pensou que nunca mais veria ao sair de lá.
- Lamara, o que você faz por aqui?!
- Ia passando e me lembrei que você morava nesta cidade. Resolvi ver como você estava.
- Mas como descobriu meu endereço! Como encontrou minha casa?!
- Um passarinho me contou e me mostrou o caminho, ela disse brincando com um leve rubor nas faces e um lindo sorriso cercado pela cascata de seus longos cabelos vermelhos encaracolados.
Essa história é a de como começou um grande amor verdadeiro, que foi vivido por muitos anos entre o paciente e a doutora, e que não vou contar os detalhes porque são sagrados para mim e prefiro mantê-los como ícones intocáveis no santuário de minha alma. Foi arrebatador, forte, dominante e hoje ainda, depois de conhecer várias outras paixões e ter me entregado a inúmeros outros amores, ele está vivo em minha alma. É a mais doce e a mais vívida recordação do passado de um Poeta que hoje vive exilado em uma terra estranha e longe tanto tempo daqueles a quem tanto amou.
Texto e Produção Visual de
CARLOS CUNHA / o Poeta sem limites
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Quem sabe se é por serem acanhadas, tímidas, ou tudo isso talvez até pela educação castrante recebida, que existem algumas meninas que quando fazem amor, o ato acontece cheio de nojos, preconceitos e é sempre frustrante! Morrem de medo de serem chamadas de vulgares e ficam horrorizadas com a liberdade envolta delas. Se uma delas abrir as ”Dobradinhas de Sacanagem”, irá censurar e ficar escandalizada com as fotos e os vídeos que verá, mas com certeza também irá se encher de inveja das outras meninas que encontrará lá, e se não sair correndo não agüentará e vai acabar se masturbando. São páginas desaconselháveis à elas e proibidas para os hipócritas e para aqueles que tem a mente fechada. Bem vindos e um ótimo divertimento àqueles que não se importam e que até se orgulham quando são chamados de devassos(as)!
O MAIS NOVO PONTO DE ENCONTRO DOS BRASILEIROS QUE MORAM NO JAPÃO
Onde quem manda é a boca. Além dos pratos especiais da casa servimos refeições rápidas da deliciosa comida brasileira, todos os dias. Na madrugada divirta-se, cante karaokê com músicas brasileiras, japonesas, espanholas, italianas, americanas e internacionais, tome os drinks especiais da casa, muita cerveja bem gelada e não deixe de saborear nossas saborosas porções. A sobremesa principal é os beijos ardentes que rolam até o dia amanhecer.