Eram apenas duas crianças. Um menino chamado Luisinho, com oito anos de idade, e um outro de nome Zé Roberto, um pouco mais velho do que ele. Eles estiveram jogando picova e o maior deles havia ganhado todas as bolinhas de vidro do menor, quando ele com cara de choro falou:
- Essas bolinhas que você ganhou de mim eram do meu irmão. Ele vai bater em mim.
- Quem mandou você jogar com as bolinhas dele? O azar é seu.
- Ta certo, mas você bem podia deixar eu pagar de outro jeito. Tenho um monte de figurinhas carimbadas que valem muito mais.
- Deixa eu ver.
- Ta lá em casa. Eu vou correndo buscar e já volto.
- To te esperando ali na construção, que o sol ta muito quente. Anda logo.
Quando o menino voltou e mostrou as figurinhas para o amigo ele disse:
- Essas figurinhas são do ano passado, agora é outra coleção. Não quero isso não.
- Mas o meu irmão vai me bater, pobre criança voltou a dizer novamente chorosa.
- Então faz o seguinte, você deixa eu te comer e devolvo as bolinhas que ganhei e te dou mais dez.
- Não, isso não. Eu não faço isso não.
- Que é que tem, eu não vou contar pra ninguém.
- É que dói.
- Então você abaixa as calças e eu só ponho nas suas coxas, ta legal?
- E você devolve as bolinhas e me dá mais dez? Promete que não vai contar pra ninguém?
- Prometo.
- Então ta.
Quando o menininho abaixou as calças curtas que usava, levou um empurrão do outro e caiu sobre um monte de areia.
- Não... Não... Você prometeu.
-Prometi que ia te dar as bolinhas e vou dar, agora para de fazer força.
- Não, por favor. Você disse que era só nas coxas. Aaaaaaaai...
O garoto maior forçou o menor, que era bem mais fraquinho, a abrir as pernas e segurando o pau que estava duro estuprou o cuzinho dele.
Muitos anos depois o Zé Roberto, que era então já um belo rapaz, estava numa noite num barzinho, quando notou que uma linda morena não deixava de olhar para ele.
“Opa, hoje é minha noite de sorte”, ele pensou. “É um morenaço e não para de olhar para mim, to feito”.
Ele olhou diretamente para ela, que quando seus olhares se cruzaram lhe deu um lindo sorriso.
“Ora, ora... Ela está mesmo se engraçando comigo e é um mulherão que não da pra dispensar. Parece que vou dar altas fodas hoje”.
Quando se aproximou dela, que estava sentada sozinha em uma das mesas com as pernas cruzadas, ele viu através da abertura do vestido de noite negro que ela usava que suas coxas eram grossas e roliças.
“Nossa como é gostosa!” – ele pensou e falou com ela:
- Oi, está esperando alguém ou eu posso te oferecer uma bebida?
- Tava esperando por uma pessoa bonita e parece que ela apareceu. Senta ai, meu nome é Luisa.
- Ele sentou-se ao lado dela, no banco para duas pessoas em que ela estava, e começaram a conversar:
- Eu me chamo Zé Roberto.
- Zé Roberto! Seu nome me traz uma dolorida e ao mesmo tempo doce recordação.
- De um antigo namorado, estou certo?
- Não, mas deixa pra lá. Me fala de você.
- Eu faço administração e moro na Vila Mariana com a minha mãe, lá perto do metro.
- Aposto que é numa casa grande com um bonito jardim na frente e que ela chama Maria.
- Ué, como você sabe?!
- Só chutei, como eu ia saber? – ela respondeu cheia de sarcasmo e ironia na voz e ele nem percebeu porque tudo em que pensava era em comer aquela gostosa.
- Sei lá. Você me lembra alguém, mas não consigo saber quem é. Chego a ter a impressão de te conhecer a muito tempo.
- Pode ser, quem sabe a gente não se conheceu em outra vida. Tudo é possível, ela falou e deu uma gostosa gargalhada como quem adora brincar.
Logo eles estavam se beijando na boca, ali mesmo no bar na frente de todos, e o Zé Roberto passava deliciado a mão na coxa dela. Quando ele quis avançar e subir com ela a moça disse que não, não naquele lugar e o convidou a ir até o apartamento dela. Mal entraram nele e o rapaz, afoito, começou a beijá-la e a cariciar os seios pequenos que ela tinha. Passou a chupar um deles e quando levou uma das mãos até o meio das pernas dela a largou incrédulo. Nessa hora a linda morena tirou a peruca e rindo para ele e dele lhe falou:
- Oi, lembra de mim? Não disse que talvez a gente já tivesse se conhecido em outra vida? Que seu nome me trazia uma dolorida e ao mesmo tempo doce recordação?
- Luisinho! É você mesmo?!
CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites
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Vídeo Bônus / Fujiko Kano
Arquivo do Poeta / A primeira dama “metelona”
Quem sabe se é por serem acanhadas, tímidas, ou tudo isso talvez até pela educação castrante recebida, que existem algumas meninas que quando fazem amor, o ato acontece cheio de nojos, preconceitos e é sempre frustrante! Morrem de medo de serem chamadas de vulgares e ficam horrorizadas com a liberdade envolta delas. Se uma delas abrir as ”Dobradinhas de Sacanagem”, irá censurar e ficar escandalizada com as fotos e os vídeos que verá, mas com certeza também irá se encher de inveja das outras meninas que encontrará lá, e se não sair correndo não agüentará e vai acabar se masturbando. São páginas desaconselháveis à elas e proibidas para os hipócritas e para aqueles que tem a mente fechada. Bem vindos e um ótimo divertimento àqueles que não se importam e que até se orgulham quando são chamados de devassos(as)!