Era segunda ou domingo? Ele não sabia, perdido em sua rotina escura, desencontrada, cheia de medos e de fantasias alucinantes e pavorosas.
O que ia fazer naquele dia? Ele não pensava nisso, em seu vegetar ausente de objetivos. Ia ficar ali, encostado no muro, de sua casa velha e decadente, vendo as pessoas passarem durante horas. Mulheres de todas a idades, muitas delas belas, passariam por ele e seriam olhadas com desejo. Ficaria excitado e se masturbaria ali mesmo, com o corpo escondido pelo muro com o reboco caído em várias partes dele.
Em algum momento entraria na casa e, com a ajuda de um pouco de água ou de alguma bebida forte, tomaria mais comprimidos alucinógenos e voltaria a ficar ali vendo a vida, na verdade sofrendo por não conseguir vivê-la.
Ela passou e viu os olhos sem brilho dele, um belo rapaz com menos de trinta e só. Caminhou até a esquina, parou nela e olhou para trás. Ficou ali parada algum tempo e retornou pela mesma calçada. Ele então também a viu. Trajava roupas humildes e fora de moda. Era esquálida, tinha rugas na face cansada e não apresentava nenhuma graça. Lembrava a sua mãe, só que mais alta e bem mais magra. Olhou para os olhos dela, também sem brilho, e só viu uma coisa. Uma buceta.
- Oi. Passeando?
- É, a manhã ta bonita.
- Entra um pouco pra gente conversar, ele foi direto.
- Não tem ninguém ai?
-Eu moro sozinho. Entra, ele disse e abriu o portão de ferro com a pintura verde escura toda descascada.
Ela tirou a blusa e a saia e ficou em frente a ele com a combinação encardida, ainda com o sapato surrado e as meias até a canela. Com rispidez ele arrancou a combinação e a empurrou para um velho sofá com as molas quebradas. Puxou bruscamente a calcinha suja de algodão e lhe abrindo as pernas magras meteu nela, sem ligar para o odor fétido que exalava de sua vagina e de seu suor. Assim que gozou, se sentiu nauseado e a expulsou da casa velha.
Ela voltou no outro dia e o encontrou no mesmo lugar. Nada disseram, ele abriu o portão e ela entrou. Dentro da casa ele a achou mais feia ainda e disse, com certa estupidez na voz:
- Tira a roupa.
Ela ficou nua, só não tirou as meias, e era bem mais magra do que ele se lembrava. Ele a jogou no velho sofá, a fez virar-se e pressionou o pescoço dela, machucando seu rosto numa mola quebrada. Encaixou o pênis enorme na bunda magra dela, com pouca carne enrugada e caída, e forçou.
- Não, ai não. Dói.
- Cala a boca, ele falou forçando mais.
A pobre mulher se sentiu rasgada e soltou um gemido alto, quase um grito, por causa da dor enorme que sentiu. Foi penetrada, sem piedade, inúmeras vezes. Ele só parou quando notou que estava todo sujo.
Empurrou então a pobre velha, que caiu estendida e dominada pelo medo, e subiu sobre ela, ficando ajoelhado com as pernas abertas e com a cabeça dela no meio.
- Limpa meu pau com a boca. Chupa velha vagabunda, anda.
Ela tentou resistir. Soltou grunhidos desesperados, mantendo os lábios apertados e se negando a abrir a boca.
Mas o moço era um verdadeiro animal. A segurou pelos cabelos, que quase arrancou com sua brutalidade, e a fez engolir seu pau imundo. A pobre mulher ficou com a boca cheia de merda, de sangue e finalmente da porra que ele ejaculou bestialmente. Nessa hora ela chorou, sofreu e jurou que ali nunca mais voltaria.
Mas ela voltou. Apesar dos maltratos que tinha recebido, das juras que fez ao ser agredida e desrespeitada, da mágoa que seu coração sentiu, ela de novo o procurou.
- Oi, trouxe pra você.
- Ele olhou para a mão que ela estendia e viu um pé de alface, que estava já ficando murcho, embrulhado por um pedaço de folha de jornal. Olhou-a com raiva e pegou o que lhe era dado. Não abriu o portão e a largou ali de pé. Entrou na casa, jogou a alface sobre a pia, cheia de louças sujas, e encheu a mão de comprimidos. Dessa vez não usou líquido algum para engoli-los, os mastigou e sentiu prazer com o gosto que eles tinham. Eram bem menos amargos que a sua vida podre.
CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites
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HARÉM DO POETA 2010
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Quem sabe se é por serem acanhadas, tímidas, ou tudo isso talvez até pela educação castrante recebida, que existem algumas meninas que quando fazem amor, o ato acontece cheio de nojos, preconceitos e é sempre frustrante! Morrem de medo de serem chamadas de vulgares e ficam horrorizadas com a liberdade envolta delas. Se uma delas abrir as ”Dobradinhas de Sacanagem”, irá censurar e ficar escandalizada com as fotos e os vídeos que verá, mas com certeza também irá se encher de inveja das outras meninas que encontrará lá, e se não sair correndo não agüentará e vai acabar se masturbando. São páginas desaconselháveis à elas e proibidas para os hipócritas e para aqueles que tem a mente fechada. Bem vindos e um ótimo divertimento àqueles que não se importam e que até se orgulham quando são chamados de devassos(as)!
O que viu a deixou estarrecida, e também excitada. Reconheceu Marli, a moça mais bonita da classe em que tinha caído, e Vera que era uma lourinha sardenta com jeitinho sapeca. As duas belas mulheres de seus 19 e 20 anos estavam nuas, suas camisolas jogadas no chão e elas beijavam-se na boca enquanto esfregavam as vaginas uma na outra. Em dado momento Vera começou a chupar os seios de Marli, que levantou uma perna e a apoiou sobre o vaso sanitário. Ela então abaixou e começou a lamber a vagina dela.
Nesta altura Cristina já não agüentava mais de tesão, sua calcinha estava toda molhada. Correu para um reservado desocupado e se masturbou...
Cristina, Marli e Vera transavam todos os dias, depois da noite em que formaram sua gang, uma com outra ou as três juntas. Um fato sensacional aconteceu quando descobriram Maria do Carmo, uma aluna do segundo ano, mulata um pouquinho feia e bastante gordinha. Ela era conhecida por todas como uma “beata” – eram assim chamadas, pelas moças do colégio, as meninas que não pertenciam a nenhuma gang e que não transavam com nenhuma amiga. Na verdade quem a descobriu foi a Vera.
Um dia, quando voltou do banho, contou pras amigas que o chuveiro em que ela estava tinha queimado e ela teve de ir para o do lado, que estava ocupado pela Maria do Carmo. Pediu licença para tomarem banho juntas e ela permitiu...
Era a ultima semana de aula no colégio e as alunas estavam ansiosas para saírem de férias. As orgias lésbicas delas com sua gang estavam desenfreadas e elas pareciam querer extrair todo o prazer de si mesmas e de suas parceiras para amenizar a falta que sentiriam delas enquanto estivessem em seus lares.
Naquelas noites, mal á irmã que era monitora se retirava para seu quarto, várias delas iam imediatamente para o banheiro, onde os reservados ficavam lotados, e as outras esperavam ansiosas a vinda delas para irem também trocar carícias com suas amadas.
Depois do almoço do dia anterior ao que iriam para casa a Maria do Carmo conversava com uma outra aluna que se chamava Valéria e era de uma gang que não era a dela. Estavam no jardim da escola e jogavam conversa fora alegremente quando uma das parceiras de gang da menina as interrompeu...
Ela abriu a mala, tirou dela um cordão de bolinhas, igual ao que tinha visto no vídeo no apartamento da japonesa, e chamou duas das meninas. Pediu que uma delas deitasse e arreganhasse as pernas, para que a outra enfiasse a cabeça entre elas e a chupasse e começou a introduzir as bolinhas no rabo dela. Quando estavam todas introduzidas, ela prendeu a ponta do cordão com o dente e começou retirar as bolinhas, uma a uma, bem devagar. A menina que estava de quatro começou a dar altos gemidos enquanto metia a língua com mais vontade na buceta da amiga.
Depois tirou da mala um cinto largo, com um pênis artificial preso nele, vários modelos exóticos de vibradores e um monte de tranqueiras eróticas...
Olhava encantada sua vagina se encaixar na dela transformando o monte de pelos que tinham em uma coisa só e se deliciava sentindo seus clitóris roçarem. A cada posição que assumiam o prazer se renovava e era cada vez mais intenso.
Procurou ser uma aluna aplicada e dar todo o prazer que uma mulher pode proporcionar a outra, não só receber. Durante o resto da noite a freguesa lhe ensinou isso a e permitiu que ela o retribuísse.
Quando paravam para descansar elas tomavam champanhe e depois o derramavam em suas vaginas e o bebiam como se elas fossem cálices carnudos. Aquele gosto de carne misturado ao champanhe era para elas um verdadeiro néctar.
Pela manhã foi embora para abrir a loja e dias depois soube através de sua patroa, que a amiga tinha ido para Londres viver com o marido. Recebeu dela um cartão postal maravilhoso e sua vida mudou totalmente. Aprendeu com ela as delícias pelo mesmo sexo...
Ana Cristina abriu as pernas de Maria do Carmo, que como em todo dia quente estava sempre sem calcinha, e se estendendo na grama enfiou a cabeça entre elas. Meteu com gosto a boca na buceta da amiga, que encostada na árvore passou a dar gemidos prazerosos com as lambidas da língua molhada da amiga, intercaladas com as mordidas suaves que recebia no grelo...
Não muito longe dali, sem ser vista, uma nova aluna apreciava a sacanagem que rolava entre as alunas mais velhas. Era uma loirinha pequena de cabelos curtos que, vendo o malho que as outras meninas davam, encostou-se numa árvore, ergueu a saia xadrez do uniforme e abaixando a calcinha segurou um “pinto enorme” e se masturbou com um sorriso irônico nos lábios.
“Vou adorar esta escola”, Juçara – era esse o nome da nova aluna - pensava enquanto a porra branca e grossa que ejaculava salpicava a grama em volta dela...
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