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Artigos-->Bravatas e gravatas -- 11/05/2003 - 17:09 (Athos Ronaldo Miralha da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Bravatas e gravatas

Athos Ronaldo Miralha da Cunha



Todos temos o direito de espernear quando o assunto é previdência e, principalmente, se envolve a saúde do nosso bolso. Claro, fosse eu um inativo, jamais concordaria com taxação do meu salário. Entretanto não é uma mera questão de bolso e sim de princípios. Sou contra a contribuição dos aposentados. Mesmo tendo ciência que a grande maioria ficará isenta porque estão com os vencimentos abaixo de R$ 1.058,00

Nesse ponto acompanho a opinião do senador Paulo Paim, que foi o primeiro a se manifestar contrariamente, mantendo sua coerência.

Aqui cabe um parêntese. Sendo o Paim um dos moderados do PT, como será sua “punição” quando votar contra essa proposta do governo?



As reformas proporcionarão grandes discussões no âmbito da conjuntura partidária. Pressinto que o PT fará muitas reflexões nesse primeiro ano de governo. O partido mudará, e quem não acompanhar essas mudanças não terá espaço internamente. Fica uma incógnita: Mudará para que lado? Quais serão os insatisfeitos?

Como a base do partido reagirá quando as antigas propostas forem negadas pelo governo?

Hoje, os petistas mais à esquerda estão insatisfeitos com os rumos que o partido está tomando. E, conforme esse rumo, a insatisfação poderá ser ampliada para outras correntes, inclusive com maior inserção partidária do que os “rebeldes” atuais.



A discussão das reformas será pauta interna e possivelmente a causa da mudança do PT.

O presidente falou que na oposição é fácil fazer bravatas. Subimos em um palanque erguemos os braços e cerramos os punhos. Exigimos as mudanças. E, se deixarem, até fazemos a revolução.

Escrevi em maio de 2002 O que está havendo com o PT? uma reflexão que ainda guarda uma certa atualidade.

Recentemente Um toque de esquerda sobre o governo Lula.



O momento exige muito amadurecimento político.

Quando FHC assumiu possuía um perfil social-democrata e um passado de esquerda. Naquele momento a esquerda brasileira não foi suficientemente madura para assumir um governo com propostas baseadas na social-democracia. Como precisava de base de sustentação, o que fez FHC? Como não havia aliados à esquerda orientou-se à direita. Foi pragmático em busca de uma maioria no Congresso. A esquerda, liderada pelo PT, foi às bravatas.

Por esse raciocínio tenho comigo que a esquerda deve assumir o governo. Pressionar o governo para que tenha uma postura de esquerda, não se dobrando com as propostas das elites. Se a esquerda não der apoio ao Lula. A direita dará. E como está tentando. Possuem ministérios e transitam com desenvoltura pelos caminhos do governo.



Não existe espaço vazio em política. É um jogo de forças e vence quem pressiona mais. Por isso vamos a rua. Com consciência social temos que pressionar o governo para que faça as mudanças necessárias em benefício de toda a população. O Lula ficará agradecido. Se forem manifestações de peso, ele vai dizer. - Olha pessoal o povo nas ruas está pedindo isso. - E fará porque terá respaldo popular.

Se a esquerda não tiver a ciência disso, as elites farão sua parte, pressionarão e executarão os "lobby" e não haverá o contraponto para Lula colocar na mesa. Vamos ajudar Lula, pressionando-o. Vamos fazer manifestações para que as reformas sejam em beneficio do povo. Se a esquerda tornar-se omissa a direita será governo e Lula será uma imitação barbuda de FHC. Leia o artigo Será o presidente transgênico?

Pressionaremos o governo com as nossas bravatas.



No governo, os companheiros estão em uma sala climatizada e com poltronas confortáveis. Trabalham exaustivamente, fazem contas e raciocinam. Os companheiros esquecem a bravatas e ajeitam a gravata para ficarem bonitos na mídia.

Nós, como não usamos gravatas... fazemos bravatas.

Se forem para melhorar a inserção social do governo... Viva as bravatas!!











Escrevi alguns contos.



O mais lido deles é Os dois mosqueteiros



E o último publicado Eu mato esse corno comunista



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