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Infantil-->A Bela Adormecida ( Charles Perrault ) -- 31/05/2009 - 10:25 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


























A bela adormecida

( Charles Perrault )




ERA UMA VEZ ...

Um Rei e uma Rainha que há muito desejavam ter filhos. Quando, por fim, a Rainha deu à luz uma menina, decidiram celebrar o acontecimento com uma grande festa. Foram convidadas 7 fadas e cada uma delas concedeu uma prenda especial à princesinha. A fada mais nova concedeu-lhe o dom de ser a mais bela do mundo; a seguinte, que ela fosse espirituosa como um anjo; a terceira, que ela fosse graciosa em tudo o que fizesse; a quarta, que ela dançasse melhor que ninguém; a quinta, que ela cantasse lindamente; a sexta, que ela tocasse perfeitamente qualquer instrumento musical.
Quando a sétima fada ia conceder o seu dom, irrompeu na sala uma velha fada a quem o Rei e a Rainha se tinham esquecido de enviar um convite. A fada malvada estava tão furiosa que, logo ali, fez a terrível profecia de que a princesa, ao completar 16 anos, se picaria num fuso e morreria. E com uma terrível gargalhada desapareceu, deixando todos a chorar.
Porém, nesse momento, aproximou-se a fada mais nova e disse-lhes:

- Coragem, Majestade! Ainda não concedi o meu dom. Não tenho poder suficiente para desfazer totalmente o que a perversa fada profetizou, mas posso modificá-lo. Apesar de se picar num fuso, ela não morrerá. Ficará profundamente adormecida durante 100 anos até que um jovem príncipe a venha a acordar.

O Rei mandou imediatamente proclamar pelo reino um édito especial, na esperança de poder proteger a princesa da maldição.

- Todas as rocas do reino deverão ser queimadas, sob pena de prisão!

Todos obedeceram entregando as rocas com que fabricavam os fios para os tecidos e todas foram queimadas. Algum tempo depois não havia um único fuso em todo o reino.
Passaram 15 anos. A princesa cresceu e tornou-se a mais bela menina do reino, tal como as boas fadas tinham predito. Já ninguém se lembrava da horrível maldição. No dia em que fazia 16 anos, a jovem princesa andava a brincar com o seu cãozinho e foi atrás dele até ao cima da torre e encontrou uma velhinha junto a um objecto estranho.
A princesa ficou tão curiosa que perguntou:

- O que é que estás a fazer com essa roda?

- Estou a fiar, minha querida. Queres que te ensine?

- Claro que sim! Deve ser divertido! - respondeu a princesa sentando-se ao lado da velhinha.

Foi então que tudo aconteceu: ao pegar no fuso ela picou-se e caiu no chão. A velha era a fada má, disfarçada.
Foi só à tardinha que o Rei a encontrou. Ele ficou profundamente desgostoso, mas a jovem fada entrou e disse:

- Não se preocupe! A princesa vai apenas dormir muitos anos. E eu vou adormecê-los a todos para que a princesa não se sinta sozinha quando acordar.

E, conforme ia agitando a varinha mágica, todos os habitantes do palácio foram adormecendo, num profundo e mágico sono.
Dentro do castelo a vida parou. Com o passar dos anos, as plantas foram crescendo em redor do castelo criando um muro invencível e espalhou-se o boato de que lá dentro vivia um terrível dragão. Um príncipe que ali passava quis saber o que lá havia de verdade. Um velhote avançou e disse-lhe:

- Quando era pequeno o meu pai disse-me que tinha ouvido o avô contar-lhe que no castelo dormia uma princesa encantada.

O príncipe, que era valente, ficou excitadíssimo com a notícia e meteu-se a caminho do castelo.
Foi com grande dificuldade que o príncipe conseguiu abrir caminho para entrar. Mal conseguia cortar as trepadeiras elas voltavam a crescer ainda mais fortes.

- Nunca vi plantas assim na minha vida! - queixou-se.

Foi então que apareceu uma das fadas e lhe deu uma espada especial. Era muito grande e tinha uma cruz no punho.
Com o auxílio desta espada o príncipe lá foi abrindo caminho para o interior do castelo quando, de repente, um dragão enorme o atacou com o seu bafo ardente. O príncipe protegeu-se das chamas com a espada e um raio de sol refletiu-se na cruz do seu punho transformando-se numa luz fortíssima. O dragão ficou ofuscado pelo clarão e o príncipe aproveitou para lançar a espada, que atravessou o peito do dragão. Este transformou-se na velha fada má e morreu ali mesmo.
Mal o corpo da bruxa desapareceu, as plantas que cobriam o castelo também desapareceram e o sol voltou a brilhar. Ficou tudo florido e os pássaros começaram a cantar. O palácio vivia de novo a Primavera ao fim de 100 anos. O príncipe estava estupefato. E a fada veio dizer-lhe:

- Temos estado à tua espera. Agora tens de ir acordar a princesa.

Ele dirigiu-se ao castelo e encontrou os guardas e todos os cortesãos a dormir. Por fim entrou num quarto onde estava uma princesa, lindíssima. Ele pegou-lhe na mão e beijou-lhe as pálpebras. E nesse momento ela acordou de um sono de 100 anos. A maldição tinha passado e todos os habitantes do castelo começaram a acordar também.
O Rei fez uma grande festa para o príncipe e agradeceu-lhe dizendo:

- Podes pedir-nos tudo o que quiseres.

- Não consigo pensar em nada que me faça mais feliz do que casar com a vossa filha - respondeu o príncipe.

O casamento do valoroso príncipe e da bela princesa foi abençoado por todos no reino. As 7 fadas vieram ao casamento e, desta vez, todas desejaram ao feliz casal a chegada breve de uma criança.




CARLOS CUNHA / o Poeta sem limites
Produção visual




























Arquivo do Poeta / O moço que via os anjos chorarem



O moço que via os anjos chorarem



O dia tinha amanhecido escuro, coberto com nuvens negras e nele caia uma garoa muito forte que chegava a ser quase uma chuva fina. Em dias assim a alma daquele moço se enchia de depressão e se entristecia atingida por uma forte melancolia.
A sensação que ele tinha nos dias de chuva era a de ficar exposto e aberto para as coisas feias da vida e por isso neles sentia com clareza todas as dores da humanidade.
Esse moço éra dono de uma sensibilidade apurada e muito forte. Ele sentia necessidade da luz do sol, do calor dos seus raios, da energia que ele lhe proporcionava e da força que dele extraia para se sentir forte e cheio de vida.
Quando as gotas geladas de uma chuva o atingiam lhe causam ardência, ele tinha a sensação de ser queimado por elas e nessa hora sempre visualiza o céu e via nele milhares de anjos, todos possuidos de uma dor imensa. Tão grande como aquela que dominava a sua alma nessa hora.
O rosto dos anjos que ele via, que eram criaturas puras que lembravam crianças belas e inocentes, estavam marcados por um grande sofrimento.
Eles choravam porque tinham pena dos homens que largaram da mão de Deus e, por livre arbítrio, desprezaram a proteção da guarda deles.
Cada gota de chuva, que caia do céu, era para aquele moço uma lágrima que via escorrer pelo rosto de um dos anjos e cair sobre a terra.
Ele e sua alma viviam a angústia desse momento quando uma forte trovoada retumbou no céu e, como que ocasionado por ela, um grande aguaceiro caiu sobre o lugar que ele estava. Nessa hora ele se escondeu sob o beiral de uma casa, para evitar a torrente de água que caia, e ali permaneceu com a sua alma angustiada e amarga até a chuva passar.
Ela durou poucos minutos e assim que só algumas gotas esparsas ainda caiam, e ele ia seguir o seu caminho, a porta da casa em que sob o beiral dela ele tinha se escondido se abriu e duas crianças saíram por ela saltitando alegres e cheias de vida.
Uma delas trazia um barquinho de papel, que elas tinham feito enquanto a chuva caia, e foram brincar na água que corria no escoamento que beirava a calçada e formava um riacho caudaloso.
As crianças soltaram o braquinho na corrente d"água, que o levou, e com seus pés descalços correram atrás dele jogando água pra todo lado.
Dando gargalhadas sonoras elas o alcançaram, o pegaram e tornaram a soltá-lo para repetir a brincadeira.
O moço ficou olhando as crianças brincarem. Isso foi deixando a alma dele leve e ele foi ficando possuido de um grande encantamento enquanto via aquele menininho de cabelos curtos e espetados, que tinha o rosto cheio de sardas, junto da menininha possuidora de um sorriso encantador e engraçado, por causa da falta de um dos seus dentes da frente, saltando na água que tinha caido da chuva e gritando de prazer. Aquelas crianças estavam entregues a uma grande felicidade enquanto brincavam com o seu barquinho de papel.
As crianças espirraram água nele, mas quando foi atingida por ela a sensação que teve foi totalmente contrária daquela causada quando a água da chuva caia sobre ele. A água que as crianças salpicavam tinha calor e lavavam as dores que esteve sentindo.
Nesse momento um rasgão se abriu na couraça negra que cobria o céu e os raios do sol invadiram através dele, cortaram o ar cheio de umidade que envolvia a Terra e atingiram os rostos das crianças.
O moço ficou maravilhado e nessa hora olhou para o céu. Viu então que os anjos que a pouco choravam estavam sorrindo para ele. Estavam alegres com a felicidade que tinham de presenciar, como ele, a beleza daquelas crianças brincando.
Ouviu então um cantar mágico ecoar pelos céus e transpassar a sua alma.
Eram os anjos que cantavam e ele viu que nas crianças estavam as esperanças do mundo.
Que elas mantinham as suas mãozinhas agarradas à mão de Deus e que os seus anjos da guarda eram fortes, que olhariam por elas e que por causa delas o mundo ainda seria um mundo melhor.
O moço então caminhou até onde as crianças estavam brincando, deu um beijo no rosto de cada uma delas e se foi embora com o seu coração repleto de felicidade, sentindo a sua alma leve e cheia de esperança. Ele tinha certeza de que haveria um dia em que não veria mais os anjos chorarem.




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