Há muitos anos, num distante reino, vivia um rei com a sua filhinha à qual pôs o nome de Branca de Neve. Era uma menina muito bonita.
Passado algum tempo o rei enviuvou. Mais tarde voltou a casar com uma mulher belíssima, mas extremamente cruel e, além disso, feiticeira, que desde o primeiro dia tratou muito mal a menina.
Quando o rei morreu a feiticeira, vendo que a Branca de Neve estava muito bonita, deu-lhe a fazer todo o trabalho de casa. A rainha tinha um espelho mágico e todos os dias ela lhe perguntava quem era a mulher mais bonita do mundo. De todas ás vezes o espelho respondia que era ela.
Um dia, ao fazer a habitual pergunta, o espelho respondeu:
-Tu és bela, mas a Branca de Neve é muito mais.
Louca de ciúmes, a malvada rainha ordenou a um dos seus servidores que fosse com a Branca de Neve até ao bosque e lhe tirasse a vida. Como prova que havia cumprido tão infame ato, deu-lhe um cofrezinho para trazer o coração de Branca de Neve.
Quando o servidor ia cometer o horrível crime, teve pena da pobre princesinha e poupou-lhe a vida, mas preveniu-a que fugisse para o mais longe possível. Depois, para poder levar à rainha uma prova que havia obedecido às suas ordens, caçou um veado e colocou o coração do animal dentro do cofre.
Branca de Neve andou pelo bosque até ao anoitecer e, quando estava muito cansada, deixou-se cair numa pequena clareira, onde adormeceu profundamente.
No dia seguinte, quando acordou, viu-se rodeada pelos pequenos animais da floresta, dos quais ficou logo amiga. Quando lhes contou o que tinha sucedido e que não tinha para onde ir, os animais fizeram-lhe sinal para os seguir.
Depois de muito caminhar, chegaram a uma casinha no centro do bosque.
Dentro, tudo era pequeno. Tanto as mesas, como as cadeiras, como as caminhas que havia no andar superior, eram diminutas. Por todo o lado reinava a desordem e tudo estava sujíssimo. Pelo tamanho das coisas e dos móveis, a princesa pensou que a casa seria habitada por crianças. Ajudada pelos animais que a acompanhavam, não tardou a ficar toda arrumada. As roupas limpas, os móveis sem pó e os utensílios de cozinha brilhavam de tão limpos estarem. Pouco depois um alegre fogo ardia na lareira. Branca de Neve estava cansada. Foi para o piso superior e, juntando três caminhas, deitou-se. Pouco depois adormeceu.
Quando anoitecia, 7 pequenas personagens encaminhavam-se para a casa do bosque cantando uma alegre canção. Eram os donos da casa onde Branca de Neve descansava, mas não eram crianças, eram sete anõesinhos. Todos eles, menos um, tinham as barbas muito brancas. Vinham de trabalhar na sua mina de diamantes, cuidadosamente escondida no bosque. Quando chegaram à casinha ficaram surpreendidos ao verem as luzes acesas e tudo tão limpo e arrumado. Começaram a revistar toda a casa. De repente encontraram Branca de Neve, que ainda dormia.
Quando a princesinha acordou, eles apresentaram-se: o Dorminhoco, o Envergonhado, o Miudinho (o único que não tinha barbas), o Feliz, o Atchim, o Sabichão e o Rezingão. Ela contou-lhes todas as aventuras por que tinha passado. Os anõesinhos reuniram-se e resolveram tomar conta dela. Naquela noite, preparou-lhes uma boa ceia e, a seguir, fizeram uma festa em que todos cantaram e dançaram.
A malvada rainha não tardou, por meio do seu espelho mágico, a saber que Branca de Neve continuava a ser a mulher mais bonita do Mundo, e o lugar onde se encontrava. Louca de fúria, decidiu acabar pessoalmente com a vida da princesinha. Para isso, utilizando um líquido, envenenou uma maçã. Quando Branca de Neve a mordesse cairia de sono, como morta. Só poderia despertar se recebesse um beijo de amor.
Assim, a rainha foi até à casinha dos anõesinhos, decidindo aproximar-se de Branca de Neve quando os seus companheiros fossem para o trabalho. Quando os viu partir, foi junto da princesinha com a desculpa de pedir-lhe um copo de água. Depois, mostrando vontade de recompensá-la, deu-lhe a maçã envenenada. Branca de Neve mordeu-a e caiu no chão.
Avisados pelos animais do bosque, os sete anões correram para casa. Todos traziam as suas ferramentas e paus para defenderem a sua querida princesinha. Quando chegaram junto da sua amiguinha viram que estava caída no chão como morta e a horrível bruxa que fugia. Imediatamente se lançaram em sua perseguição com vontade de a castigar como merecia.
A madastra, para escapar aos seus perseguidores, escalou uma alta montanha. Foi a sua perdição, pois escorregou e caiu no abismo onde encontrou o seu fim. Justo castigo para as suas muitas maldades.
Os anõesinhos regressaram para junto de Branca de Neve. Deitaram-na numa cama e choraram a perda da sua amiga.
Estavam junto da princesa quando por ali passou um príncipe que os ouviu chorar e parou para averiguar o que tinha sucedido. Ao ver a belíssima Branca de Neve deitada no seu leito aproximou-se dela e deu-lhe um beijo de amor. Este beijo quebrou o feitiço e a princesa despertou.
A alegria dos anõesinhos foi enorme. A sua boa amiguinha estava viva. O príncipe pediu a Branca de Neve que casasse com ele.
Assim, e depois de se despedir dos seus pequenos amigos, o feliz casal encaminhou-se para o palácio do príncipe.
Alguns dias depois efetuou-se o casamento.
Para grande alegria e surpresa da Branca de Neve os sete anõesinhos estavam presentes na festa.
CARLOS CUNHA / o Poeta sem limites
Produção visual
Arquivo do Poeta / Elefanta ou Elefoa?
Nas páginas do Poeta lazer, cultura e diversão para todas as idades
O MAIS NOVO PONTO DE ENCONTRO DOS BRASILEIROS QUE MORAM NO JAPÃO
Onde quem manda é a boca. Além dos pratos especiais da casa servimos refeições rápidas da deliciosa comida brasileira, todos os dias. Na madrugada divirta-se, cante karaokê com músicas brasileiras, japonesas, espanholas, italianas, americanas e internacionais, tome os drinks especiais da casa, muita cerveja bem gelada e não deixe de saborear nossas saborosas porções. A sobremesa principal é os beijos ardentes que rolam até o dia amanhecer.