Flavinha e Ana Lúcia tomavam um suco bem gelado, e faziam hora em um barzinho, perto da casa que a segunda morava. Era um domingo de verão, com muito sol, e a Aninha reclamava: - Puxa amiga, ta muito quente. Se eu soubesse que ia fazer esse puta sol tinha...
CARLOS CUNHA
Mete… Mete maaais…
- Haaaaa... Eu estou gozando, você disse quase gritando enquanto sentia-se tonta e com o ventre queimando.
Com as suas pernas longas erguidas bem alto, enlaçando e prendendo o corpo nu do homem que estava sobre o seu, você as transformava em garras que forçava a carne contra a carne.
Sentia que era rasgada.; entrar e sair.; seu ventre queimava e tinha arrepios deliciosos.
Soltando e ouvindo gemidos arfantes e altos, você não parava de mexer o corpo esfomeado e de repetir:
- Mete... Mete... Assim amor, mete tudo. Mete mais... Mete maaais... maaais... maaais...
Eva Angelina
Arquivo do Poeta/Uma mulher gorda
Quem conhece a Táta pode confirmar, quando eu digo, que ela é uma pessoa muito singular. Gorda, muito gorda. De estatura baixa, ela tem o peso quatro vezes maior que o normal para uma pessoa da sua altura. Tem um rosto bonito e traz sempre nele um sorriso que conquista todo mundo.
A energia que ela tem, poucas vezes é encontrada em uma pessoa do seu tamanho. Vira-se na vida, de mil maneiras, como lhe ensinou a sua mãe que é a Dna. Maria, uma viúva baiana que veio para São Paulo, logo depois que o seu marido morreu, e vive da venda das deliciosas cocadas que faz.
Pela manhã a Táta trabalha em um serviço de meio período. É secretária de uma escola primária em um bairro afastado e carente. Ela vai até lá, todo dia, em seu velho fusca 1968. Um carro como muitos que você vê rodando no Brasil. Sua cor é bege e tem uma porta, que vive emperrada, com um retoque na pintura, feito com pincel, que mais parece uma grande mancha escura. Seu escapamento é amarrado com fio de arame, seus peneus estão sempre carecas e mesmo assim ela anda nele toda orgulhosa, como se tivesse dirigindo um carro que acabou de tirar da loja.
Toda tarde ela costuma dormir algumas horas, para poder ficar acordada durante a noite em um bar do qual é proprietária. Ele fica em uma rua retirada, bastante suspeita e ela só o fecha quando o dia amanhece.
O bar que ela tem é um lugar muito alegre e nele você sempre encontra meninas novas e bonitas, coisa que não pode faltar em um lugar freqüentado por homens que gostam de beber e viver a madrugada. Lá ela serve também, além da cachaça, da cerveja e dos deliciosos coquetéis, alguns pratos fortes que são sempre procurados por aqueles que sentem fome na madrugada e precisam de forças para enfrentar a boemia até que o dia clareie. Sempre tem uma canja de galinha, um caldo de mocotó ou algum outro prato quente, consistente e saboroso.
Aqueles que gostam de "fazer a cabeça" também costumam passar pelo bar da Táta, onde sempre encontram alguém que tenha um "bagulho" ou uma "farinha" para alegrar a sua noitada.
Boêmios ardentes, mulheres belas e fáceis, "maleiros" e viciados, que contam com a sua conivência, são sempre encontrados em seu bar. Ela é considerada por todos que a conhecem, ou que dela se aproxima, como uma pessoa muito legal.
Ao lado do bar da Táta tem uma vila de casas.
Na verdade não é correto dar esse nome a esse lugar. Não passa de um corredor cheio de portas, sendo que cada uma delas da acesso a um quarto e banheiro onde vivem famílias inteiras em cada um deles. No último cubículo desse corredor, mora uma família de três pessoas. Um honesto servente de pedreiro, sua mulher que o ajuda lavando roupa pra fora e a filha deles, a Marli.
Ela é uma mocinha de beleza marcante. Charmosa e delicada, apesar da pobreza em que nasceu, é uma menina que tem muita classe. Usa roupas simples, a maioria ganha e ajustada para ela pela mãe, que lhe caem muito bem e ela as veste com muito charme.
É uma menina linda. Apesar de só ter quinze anos, ainda incompletos, tem o corpo formado de uma mulher de mais idade. Seus seios são fartos e provocantes, suas nádegas desenvolvidas e suas pernas longas, de coxas grossas, sustentam um corpo esbelto e atraente.
Como no lugar em que mora faz muito calor ela quase sempre usa míni saia curta, com mais de um palmo acima dos joelhos, sandálias e camiseta de malha que se modela a sua pele por ser justa e fina. Não costuma usar sutiã e os seus seios parecem que estão sempre querendo romper o tecido da roupa que tem sobre eles.
Ela é a menina mais gostosa e cobiçada que tem por ali, só que dela ninguém se aproxima. Todos sabem da paixão que a Táta tem por ela. Que aquela mulher gorda a ama e tem ela como sua propriedade. Que toda a gentileza e a candura natural nela deixa de existir quando alguém chega perto da sua menina, como ela a chama.
A Táta é uma lésbica apaixonada e se transforma em uma mulher perigosa quando se sente ameaçada de perder o seu grande amor.
CARLOS CUNHA/o Poeta sem limites
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