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Erotico-->O melado quente que escorre na hora do seu gozo -- 02/04/2009 - 04:20 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






















Cisterna do Poeta


…aquela mão grosa subindo por suas coxas, voltando até o joelho e que só encostava vez ou outra na calcinha, bem de leve. Por cima da mesa eles se esforçavam pra manter as aparências, por baixo ela sentia os dedos dele pressionando sua vagina, por cima da calcinha. Ele sussurrou:


CARLOS CUNHA












O melado quente que escorre do seu gozo



Visão divina e sedutora é a de uma mulher bela, quando nua. Mesmo estando coberta por um manto, os olhos da minha imaginação não a deixam esconder a sua nudez.
Possuí-la... É inconcebível! Sua beleza é tão deslumbrante e pura que a torna intocável.
Desejá-la... É inevitável. A beleza de sua nudez me possui e suga toda à vontade de minha alma.
Agradeço, venero e louvo ao Criador por Ele ter se superado a Si Mesmo na criação quando deu a ela a vida.
Dar de mim é tudo o que eu quero, tudo o que desesperadamente almejo. Apreciar deliciado a sua nudez e beijar com os meus lábios molhados, e ásperos, a sua Rosa Negra. Saborear, ao lamber o melado doce e quente que escorre na hora do seu gozo.




CARLOS CUNHA / o Poeta sem limites















Lésbicas Asiaticas






Arquivo do Poeta / O nascimento de um grande amor



Era uma praia que muito poucas pessoas freqüentavam por causa do difícil acesso para se chegar até lá. Não havia estradas para ir de carro, por isso era necessário caminhar por quase duas horas, por picadas que cortavam a mata atlântica para á chegar. Uma das mais belas praias do litoral paulista, que estava quase sempre deserta, onde se encontravam poucos jovens que gostavam de aventura e tinham energia para enfrentar uma longa e difícil caminhada. Nela, além de um contato com um dos locais mais belos da natureza, encontrava-se total liberdade.
Os jovens que iam até lá podiam fumar o seu baseado sem receio de qualquer repreensão, ficar nus para nadarem nas águas límpidas e mornas de um mar calmo, deitar-se na areia branca e macia com o corpo completamente exposto ao sol.
Foi nessa praia que a Claudinha conheceu a Marli.


Ela era uma jovem muito bonita. Tinha longos cabelos lisos e negros, um rosto expressivo e de traços marcantes, olhos verdes brilhantes e espertos, lábios carnudos e dentes brancos e perfeitos que estavam sempre expressando um lindo sorriso. Tinha os seios fartos e rijos, as nádegas polpudas e as pernas longas e bonitas com as coxas grossas e macias. Ela era de fato uma menina muito gostosa.
No colégio era disputada pelos mais belos e atraentes rapazes. Todos os colegas de escola a cobiçavam. Enlouquecia a eles sempre que ia a aula de calça comprida justa e de cintura baixa. Trajava quase sempre uma blusa que deixava exposta a sua barriga. Tinha uma pinta negra do lado esquerdo, a dois dedos do umbigo, e isso a deixava sexy e atraente, fazendo delirar as fantasias eróticas de todos os seus colegas de classe.
Já tinha tido vários namorados. Transara com alguns deles, mas nunca tinha se apaixonado. Fazia sexo por fazer. Nunca na verdade havia chegado ao clímax, e se sentido sexualmente realizada, em nenhuma relação que já tivera com um homem.


Tinha ido com alguns amigos acampar naquela praia. Chegara ao final da tarde, ajudara a armar as barracas, mas logo adormeceu ao lado de uma fogueira que haviam acendido. Deitada sob um céu limpo e cheio de estrelas, ela teve um sono calmo e cheio de sonhos belos.
Acordou quando o dia começava a clarear e viu que todos ainda dormiam. Resolveu passear pela praia. Caminhou durante muito tempo, saboreando a brisa marinha e a calma daquele lugar. Depois de muito caminhar chegou a um ponto distante, do local onde tinham montado as barracas, e lá ela viu que havia uma pessoa deitada em uma esteira.
Era uma mulher loira que estava completamente nua e que, de olhos fechados, expunha o seu corpo aos primeiros raios de sol que surgiam. Ela tinha a pele dourada que brilhava ao fulgor dos raios cálidos e fracos. O seu corpo era lindo e perfeito. Sua respiração, era calma e doce e, dava a impressão que ela dormia um sono profundo.
Claudinha se sentiu atraída por aquela desconhecida. Estava maravilhada pela visão que estava tendo. Aproximou-se silenciosamente dela e ficou paralisada a observá-la, cheia de admiração. Sem movimentar nenhum músculo do corpo a pessoa que estava deitada a assustou quando, sem abrir os olhos, com um movimento quase imperceptível dos olhos lhe falou:

- Olá menina. Dando um passeio pelo amanhecer?

A Claudinha surpresa e maravilhada, com o tom aveludado, doce e calmo da voz que ouvia, balbuciou:

- Desculpa, eu não queria incomodar. É que eu a vi ai deitada e fiquei surpresa, pois não imaginava que havia mais alguém aqui nessa praia.

- Você não está incomodando. Eu gosto de solidão e já faz dois dias que estou aqui, em uma barraca, lá na outra ponta da praia. Foi bom você aparecer porque eu já estava ficando entediada. Vem, sente-se aqui na esteira e vamos conversar um pouco.

A claudinha sentou-se ao lado de sua nova amiga que lhe falou:

- Eu me chamo Marli, moro em um apartamento na Paulista e sou decoradora de ambientes. E você o que faz aqui sozinha?

- Meu nome é Claudia, mas me chame de Claudinha, pois é assim que todos me tratam. Cheguei com uns amigos ontem à noite. Eles ainda estão dormindo nas barracas que montamos, lá do outro lado. Acordei antes deles e resolvi caminhar um pouco pela praia.

- Que bom você ter aparecido. Como eu te falei eu gosto de solidão, mas já estava me sentindo cansada de ficar aqui sem conversar com ninguém. Estava pensando em ir embora, mas agora com você e o seu pessoal por aqui acho que vou ficar mais um pouco.

Conversaram por muito tempo. Falaram de banalidades, das coisas que gostavam e chegaram até a trocar algumas confidencias como se fossem grandes e velhas amigas.
Depois de algum tempo, quando as duas já tinham se tornado íntimas, a Marli falou:

- O sol está uma delícia esta hora. Tira o biquíni para queimar esse corpo sem deixar marcas. Só estamos nós duas aqui e podemos ficar a vontade sem que ninguém apareça para incomodar. Vem eu te ajudo a tirar.

A Claudinha notou que a sua amiga tinha os olhos azuis e que eles brilhavam como se refletisse um pedaço limpo do céu. Um brilho que transmitia segurança, confiança e bem estar. Marli tirou delicadamente o biquíni da Claudinha, olhou em seus olhos e falou:

- Menina, você é linda. Venha, vamos tomar um banho de sol enquanto ele ainda não está muito quente.

As duas deitaram-se na esteira. Marli fechou os olhos e ficou em silêncio enquanto sua amiga olhava para ela, admirava a sua calma e era atingida por sensações desconhecidas. Aquele corpo a atraia. Sentia vontade de acariciar a pele sedosa da mulher que estava ao seu lado. De apalpar e sugar os seios firmes e pontudos que ele tinha. De beijar cada pedaço daquele corpo. Olhava encantada para os lábios vermelhos e carnudos de sua amiga, cheia de vontade de beijá-los, quando ela abriu os olhos, olhou fixamente para ela e falou como se tivesse lido os seus pensamentos:

- Vem me beije querida.

Tudo aconteceu naturalmente. Seus lábios se colaram, suas línguas se enroscaram em um beijo demorado e apaixonado. Suas mãos passaram á procura os pontos sensíveis, uma da outra, e passaram a se deliciar em uma troca inebriante de carinhos. Seus corpos vibravam com os carinhos que trocavam. Um prazer inebriante as atingia a cada toque que uma dava na outra. Marli, uma lésbica experiente e carinhosa, fez com que Clarinha sentisse todo prazer que podia ser proporcionado em uma relação sexual, coisa que nenhum homem havia conseguido.
Exaustas e satisfeitas as duas ficaram horas deitadas, uma abraçada na outra, em silêncio naquele ponto distante do mundo. Não precisava de palavras para saber o quanto se amavam e para ter a certeza de que estariam sempre juntas. Só a areia branca daquela praia deserta, as águas claras e calmas daquele mar e a brisa morna que as envolvia foram testemunhas dos gemidos prazerosos que elas deram, para louvar o grande amor que nasceu entre elas.




CARLOS CUNHA / o Poeta sem limites



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