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Erotico-->O amor e a distância ( prosa poetica ) -- 06/04/2009 - 09:35 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos





















Minha família tinha em casa um casal de servidores muito fiéis. A filha deles, na época uma menina sem graça, magricela e bastante peralta, foi criada ao meu lado e me lembrava dela como de uma irmãzinha um pouco mais nova do que eu. Meu pai, como recompensa pelos bons serviços prestados por toda uma vida...


CARLOS CUNHA












O amor e a distância



É penoso te adorar estando tão distante
Sentir seu olhar sobre mim só pelas frestas do tempo
Preciso sentir o cheiro afrodisíaco da tua carne
O gosto da sua saliva em nossos beijos sugados
A eletricidade dos toques de suas mãos delicadas







O homem que possui uma adoração verdadeira por uma mulher, e a tem muito longe de si, conhece o vazio que uma distância pode trazer a sua alma. Ele sente falta da presença dela, mas essa ausência não causa tanto sofrimento quando ela é somente física e as duas almas estão unidas na mesma sintonia de um só sentimento.
Sente vontade de olhar nos olhos dessa mulher e dizer o quanto ela é por ele querida. Que só o fato de saber que ela existe enche o seu coração da mais suave e pura alegria. Deseja pegar em sua mão delicada e nela encostar os lábios, com muito carinho, para poder através de um beijo cálido mostrar-lhe toda a devoção e a adoração que sente. Colocar a boca bem pertinho dos seus ouvidos e falar de amor, contar pra ela com muita doçura os segredos e os sonhos que a sua alma contém.
Existe também para ele a necessidade de deitar ao lado do corpo dela e se esquentar no suave calor que dele emana. De colocar a cabeça sobre os seus seios macios e descansar o seu espírito, que vive ansioso pela presença do amor que está distante. De saciar a carne na volúpia da posse e da entrega para apagar a chama que a queima e dilacera.
Mas a dor que lhe é causada pela falta da realização desses desejos é compensada sempre que uma palavra amiga e cheia de sentimentos nobres chega, através de uma mensagem carinhosa, e lhe mostra que esse grande amor que traz em seu coração tem valor para ela. Que ele não é jogado fora.
Nesse momento a volúpia que sempre domina os apelos de sua carne, os desejos mesquinhos que acha normal e saudável, com a desculpa de que é apenas um fraco ser humano, e os valores que da para as coisas mundanas e nada nobres da vida perdem o valor, perante a grandeza desse sentimento que domina a sua existência.
Ele ama loucamente e com muita pureza essa mulher. Apesar da ausência dela, e da distância que os separa, é uma pessoa feliz porque conhece o amor e por saber que também é amado.




CARLOS CUNHA / o Poeta sem limites















Mindy Vega






Arquivo do Poeta / Sexo a três nas areias de Parati



Ela já estava há vários dias em Parati, uma cidade histórica que possui uma das praias mais lindas do litoral paulista, alojada em uma pousada junto com uma amiga. Não era a primeira vez que iam até lá e por isso conhecia o pessoal todo do lugar. Adorava os dias que passava junto daqueles jovens alegres, que eram encontrados naquele lugar aos montes e da simplicidade do povo dali, pescadores em sua maioria.
Tinha vindo da praia e quando foi tomar um banho percebeu que tinha perdido um dos brincos, que ganhara em seu último aniversário. Ficou triste e desceu a escada da pousada olhando para o chão, para ver se ele havia caído por ali, e o Chico – o filho da dona da pousada, rapaz esbelto e forte que estava sempre só de calção e sem camisa expondo o seu peito musculoso e cheio de pelos – a viu e falou pra ela:

- Oi você perdeu alguma coisa?

- Perdi um brinco que ganhei de mamãe, só que eu acho que não adianta procurar. Eu vim lá da praia e é quase certo que ele esteja enterrado na areia.

- Eu o acho pra você se prometer me dar um beijo.

- Dou sim, ela falou brincando porque não acreditava encontrar mais a jóia que perdera.

Menos de uma hora depois, quando o Chico voltou, ela estava sozinha na sala da pousada. Ele foi até ela, estendeu uma das mãos e a abriu dizendo:

- Surpresa.

O brinco que ela havia perdido estava na palma da mão dele, ainda sujo com a areia branca, e o seu rosto bonito tinha um delicioso sorriso de vitória.

- E agora eu quero aquele beijo que você me prometeu.

Os dois se abraçaram e seus lábios colaram-se. Enquanto ela enroscava sua língua na dele sentiu seu pau ficar duro e, sob o calção, se encaixar entre suas coxas grossas que estavam expostas, pois vestia só um biquíni ainda. Encheu-se de excitação, mas tiveram de se separar porque ouviram os passos arrastados dos chinelos da mãe do rapaz que vinha da cozinha.
Nessa noite enquanto jantavam a sua amiga que percebeu a troca de olhares desejosos entre ela e o filho da dona da pousada lhe perguntou:

- Você vai ficar com o Chico hoje?

- Vou sim, ela respondeu.

A amiga lhe disse que já tinha ficado com ele antes – o que foi uma surpresa para ela – e que estava querendo ficar naquela noite novamente, confessou amuada.
Ela disse que não abria mão do rapaz porque estava morrendo de excitação por ele. A amiga pensou durante alguns instantes e propôs pra ela:

- O que você acha de ficarmos os três?

Ela aceitou a idéia e quando propuseram a orgia para o rapaz ele não vacilou, também topou na hora, pois era difícil dizer qual entre as duas era a mais gostosa.
Foram para a praia depois do jantar e sobre a areia branca, lá na ponta deserta e coberta por uma lua enorme que clareava seus corpos nus, se entregaram a uma suruba maravilhosa.
Deitado de costas na areia macia enquanto uma delas cavalgava sentada em seu pau enorme à outra ajoelhada esfregava a buceta em sua boca e ele a chupava sofregamente.
Numa hora em que o Chico colocou uma delas de quatro e meteu com gosto em seu cuzinho a outra se deitou em sua frente e ergueu as pernas para cima. Ela não resistiu e sentindo aquele enorme cacete entrando e saindo do seu rabinho apertado meteu a língua na buceta peluda em sua frente e a chupou fazendo a amiga contorcer-se e delirar.
A areia sugou toda a porra jorrada pelos três e só à luz daquele luar maravilhoso, junto do barulho da água quebrando nas pedras e deslizando na praia adentro, foi testemunha do prazer ao que os três se entregaram.




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