Beleza não faltava a ela, que não tinha feito vinte anos ainda e já parecia sentir todas as dores da vida. Há pouco menos de dois anos, mal havia completado a maioridade e trabalhava como balconista em uma loja de roupas para homens, conheceu o grande amor de sua vida.
Foi num fim de tarde que aquele homem entrou na loja e ela foi até ele para atendê-lo. Ele comprou meia dúzia de camisas caras e foi muito gentil com ela. Pagou a conta, com o cartão de crédito, e antes de ir a elogiou. Disse ter achado ela muito bonita e quis saber o seu nome.
No outro dia, logo pela manhã, um garoto entrou na loja e lhe entregou um lindo arranjo feito com rosas brancas. Ela perguntou pra ele quem lhe havia mandado as flores e como resposta ele disse que trabalhava em uma floricultura e recebera ordens para entregá-las ali. Que não sabia quem havia mandado, mas devia estar no cartão que vinha junto com as rosas.
Quando ela leu o cartão nele estava escrito, numa letra redonda e bem desenhado, que aquelas rosas eram para homenagear a pureza e o encantamento de sua pessoa e ele era assinado por alguém chamado Fábio Luis. Ficou sem saber quem lhe havia mandado as rosas, pois não conhecia ninguém com esse nome.
Naquela mesma tarde aquele homem tornou a entrar na loja e dessa vez foi ele quem se dirigiu a ela. Tornou a ser gentil, como no dia anterior, comprou vários objetos caros e perguntou se ela tinha gostado das flores. Ela ficou admirada e respondeu a ele com perguntas:
- Foi o senhor que me mandou as rosas? Por que fez isso moço?
- Sim, e já lhe falei no cartão. Fiquei encantado com você e achei que o branco daquelas rosas combinava com a sua pureza.
- Mas assim o senhor me deixa sem jeito, sou só uma balconista e é minha obrigação ser gentil e educada com os fregueses.
- Não me olhe como freguês ou me chame de senhor, me veja só como um homem que se encantou com você por te achar uma pessoa especial e digna de ser admirada.
Naquele mesmo dia, quando ela terminou o trabalho e saiu da loja, ele a esperava. Levou-a para casa e ao se despedirem beijou-lhe a mão cavalheiramente deixando ela encantada. Ela demorou muito para dormir naquela noite, sem conseguir tirar aquele homem do seu pensamento.
Na mesma semana a levou pra jantar e iniciaram um namoro, que foi a época mais bela da vida dela. Ele sempre lhe trazia algum presente. Era delicado e a tratava como uma pessoa muito especial e vivia lhe prometendo um amor eterno.
Alguns meses depois ela descobriu estar grávida e comunicou isso a ele, que confessou então ser casado, ter filhos com a esposa, e propôs a ela que tirasse a criança.
O mundo caiu sobre a sua cabeça. Deixou de vê-lo, apesar do sofrimento que isso lhe causou, e teve a criança como mãe solteira.
Seu filho estava com seis meses de idade quando descobriu que sua mãe tinha câncer e precisava ser operada. Não tinha dinheiro para a operação e o salário que ganhava na loja mal dava para comerem. Não teve outra saída, teve de se prostituir para salvar a vida da mãe e dar tudo que sua criança precisava.
Iolanda saiu dizendo para a mãe, que havia sido operada sem que isso resolvesse o seu problema de saúde e estava agora em fase terminal, estar indo para o trabalho. Pegou um táxi e se dirigiu para um bairro nobre da cidade. Ali morava um de seus clientes.
Era um senador aposentado. Um homem com mais de sessenta anos, dono de uma barriga flácida e que possuía um mau hálito nojento. Era estúpido com ela, lhe possuía com brutalidade e a obrigava a fazer coisas que não gostava. Sempre a fazia chupar o seu pau flácido e gozava em sua boca lhe causando náuseas, mas o dinheiro que lhe dava por isso era necessário e cobria as despesas com o filho e a doença da mãe.
Eram vários os homens a quem se entregava e todos eles, como aquele senador, a fazia se sentir-se humilhada e indigna perante a si mesma. Vendia o seu corpo, que era usado da maneira mais ignóbil e desrespeitosa, fazendo-lhe sentir-se totalmente infeliz.
Naquela tarde quando voltou da casa do senador, trazendo o dinheiro tão necessário e ganho com tanta humilhação e sofrimento, encontrou a mãe morta. Duas semanas depois o seu filho foi atropelado, enquanto brincava na rua em frente de casa, e faleceu também alguma hora depois.
Ela viveu uma angústia muito grande e chorou o tempo todo naqueles dias. Pensou várias vezes em terminar com a vida, que era para ela nada mais que um poço de sofrimento, só que os dias passaram e ela nada mais fez do que chorar.
Dias depois o senador telefonou lhe pedindo que fosse até a casa dele. Ela sentiu-se revoltada como nunca com esse convite, mas se dominou e colocando sua melhor roupa, depois de se maquiar muito bem para tirar os vestígios das lágrimas derramadas naqueles dias, foi até lá.
Quando lá chegou trazia consigo uma garrafa de vinho e estava gentil com aquela pessoa que tanto já a havia humilhado.
Fez questão de que bebessem o vinho antes de fazerem sexo. Tomou metade dele fazendo com que o senador bebesse a outra metade.
Ele, que não acostumado a ser tratado com tanta gentileza e carinho por aquela prostituta, ficou maravilhado e seus instintos animais duplicaram. A possuiu com brutalidade dobrada e quando mandou que ela chupasse o seu cacete, como sempre fazia, ela o chupou como nunca tinha feito. Lambeu ele no saco, passou a língua por suas virilhas e engoliu o seu pau todinho começando a sugá-lo. Logo o pau do senador foi ficando cada vez mais flácido na boca dela e a respiração dele muito difícil. Pouco depois estava morto por causa do veneno que o vinho continha.
No outro dia os jornais publicaram o escândalo do respeitado senador encontrado morto em sua cama, ao lado de uma jovem prostituta chamada Iolanda. As investigações estavam sendo feitas para saber a origem da garrafa de vinho envenenado, que havia matado o venerável ancião e a moça, encontrada ao seu lado.
CARLOS CUNHA
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Arquivo do Poeta / O suor de uma rainha
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