O movimento no sobrado velho de esquina, naquela semana, era de fato muito grande. A rapaziada entrava e saia, todos eufóricos com a preparação da festa.
Nele moravam o Antonio Carlos, rapaz de Goiânia, que fazia odontologia e era o mais velho morador, o Marcelo que tinha vindo da Bahia para estudar letras fazia dois anos, o José Marcos, filho de um grande empresário paulista, que dizia estudar medicina, mas que na verdade era um péssimo aluno - ele faltava sempre às aulas e passava a maior parte dos seus dias em orgia com as menininhas fáceis da cidade, fumando maconha e tomando Drogas. Naquela república também moravam o Alencar, o Fabio e o Amadeu. Era seis rapazes, cada um deles vindo de uma região diferente do Brasil para cursar a universidade.
Só que o sobrado velho estava sempre cheio de gente. Dali não só entravam e saiam os amigos da faculdade, as menininhas que eram amigas de todos eles e estavam sempre fumando um baseado, cheirando uma farinha e tomando todas. Loucura ia ser a festa e a idéia fora do Zé Marcos.
O pai dele tinha um sítio em Guararema e deu as chaves da casa de praia de sua família, para que o caseiro passasse o fim de semana lá com a mulher e os filhos, deixando ele e os amigos em total liberdade.
Durante toda a semana eles levaram para lá muitos engradados de cerveja, várias caixas de vinho, carne para o churrasco e muita fruta.
A aparelhagem de som da república também foi levada e quando chegou o sábado, as coisas aconteceram.
Ana Paula, menina inocente e cheia de vida, pela primeira vez ia a uma festa com a sua prima mais velha, a Dagmar. Ela já há anos, era amiga dos meninos do sobrado velho. Já havia transado com todos eles e muitas vezes com dois ou três deles de uma só vez. Passava horas lá no sobrado com eles e era uma das amiguinhas mais chegadas da rapaziada.
- Hei Dag, enrola um baseado pra gente.
Ela só de calcinhas, pois se o dia estivesse quente ficava a vontade perto dos meninos, enrolava o baseado e o acendia. Rolavam-no numa carioca e logo depois mais um era enrolado e aceso. E mais outro mais outro...
Quando estava todo mundo chapado, sempre um deles se aproximava dela e começava a acariciá-la. Ela, “viajando”, se entregava aos carinhos e os retribuía.
Enquanto ela chupava um deles outro a enrabava penetrando ela por trás, ao mesmo tempo em que um terceiro chupava os seus seios e penetrava os dedos em sua vagina.
Gozavam em sua boca, em seu ânus, enchiam-na de porra e ela achava maravilhoso. Gostava de gozar assim, achava que era gostoso ser acariciada e penetrada por vários homens de uma vez só.
Sua prima desconhecia o que rolava entre aquele pessoal. Em sua inocência, de seus 16 anos, adorou quando a Dagmar a convidou para ir com ela a festa no sítio do Zé Marcos.
Dagmar falou para a tia, a mãe de Ana Paula, que elas iriam ao sábado em uma discoteca e quando de lá saíssem, sua prima iria dormir em sua casa. A tia concordou, pois confiava plenamente em sua sobrinha, e a Ana Paula graças a uma mentira e a cobertura de Dagmar foi à festa escondida dos pais.
A velha casa do sítio, com suas paredes de taipa, janelas enormes de madeira rústica, muito bem limpa pela mulher do caseiro antes de ir para a praia com o marido e os filhos, era o lugar ideal para uma festa como aquela.
Nas árvores, que circundavam o quintal de terra batida, os meninos colocaram várias lanternas a gás, para que todo o terreiro fosse iluminado. Uma grande mesa foi montada no centro do quintal, com uma churrasqueira ao lado. Sobre a mesa havia garrafas de vinho, de cerveja e uma grande variedade de outras bebidas alcoólicas.
Cestos com frutas, salgados, doces, sanduíches e na ponta da mesa uma grande bandeja de prata, que o Zé Marcos tinha trazido da casa de seus pais, cheia de camisinhas para personalizar e alegrar a festa.
Em uma altura estridente rolava um som pesado com Rolling Stones, Van Halen e outras feras do rock.
A rapaziada toda, de cabeça já feita, se deliciava. “Viajavam” sentados sob as árvores e pela beira do lago que estava quase seco, pois o grande calor daquele verão o transformara em lodo, lama e folhas secas.
Quando as duas primas chegaram, a festa já havia começado há algum tempo. A Dagmar logo se enturmou com alguns “malucos” com quem começou a tomar uns drinks.
Pouco tempo depois ela e o Antonio Carlos, depois de cheirarem alguma farinha, se afastaram do terreiro e foram fumar um baseado e dar um amasso. Sentaram-se afastados e enquanto davam uma bola, sob um grande salgueiro, olhavam a movimentação da festa.
Ana Paula, deixada sozinha, foi sentar-se sobre uma pedra alta que ficava ao lado do lago barrento. Zé Marcos, assim que viu aquela linda loirinha, com seus longos cabelos crespos expostos aos raios da lua, dela se aproximou. Com um baseado aceso na mão, ele sentou-se ao lado dela e falou:
- Oi, você é a prima da Dagmar, não é?
- Olá, sou sim, ela respondeu.
- Ta sozinha aqui menina, por que? Toma, dá uma "bola" pra ficar menos deslocada, ele falou enquanto estendia o baseado para ela.
- Eu, eu nunca fumei isso, ela disse ressabiada.
- Tudo tem a primeira vez na vida, querida. Está todo o mundo curtindo e só você está de fora. Toma, fuma, isto deixa a gente legal.
Ana Paula, mesmo não querendo, para não ser julgada careta no meio daquele pessoal cabeça, pegou o baseado, colocou-o na boca e tragou. Engasgou-se e começou a tossir.
O Zé Marcos deu um sorriso irônico e falou:
- Não traga não. Prende a fumaça e deixa ela subir pra cabeça.
Ela fez como ele mandava e tomou o primeiro"tapa" de sua vida. Sua cabeça ficou leve e ela sentiu-se muito bem.
Após fumarem o baseado, ele puxou-a para si e a beijou. Ela gostou quando os lábios de José Marcos encostaram-se aos dela e a língua dele se enroscou em sua língua em um beijo apaixonado. Sentiu prazer quando ele abriu a sua blusa, soltou os seus seios, começou a acariciá-los, e logo após, a sugá-los carinhosamente.
Que delicia, ela pensou. É tão ou talvez mais gostoso que os carinhos e os amasso que costumo receber do meu namorado.
Com os olhos fechados e entregue ao prazer de sentir os lábios, áspero de José Marcos, chupando e mordiscando os seus seios, ela não percebeu que mais alguém havia subido na pedra em que eles estavam. Só soube da presença de uma terceira pessoa quando, ao mesmo tempo em que era chupada e acariciada, sentiu que alguém segurava a sua cabeça e colocava um pênis em sua boca.
Ela se engasgou, sentiu-se apavorada, conseguiu empurrá-los e falou implorando:
- Não, assim não. Por favor, não façam isso.
Eles não ligaram para o que ela dizia. Dominados pelo efeito da enorme quantidade de drogas que haviam tomado tentaram forçá-la a lhes dar prazer. Ela, numa tentativa desesperada de se livrar deles, acabou escorregando e caindo da pedra.
Dagmar que limpava com as costas da mão a porra que escorria de sua boca depois de fazer uma chupeta para o Antonio Carlos, ouviu assustada um grito desesperado. Olhou na direção em que ouvira o grito e ficou horrorizada quando viu a sua prima, Ana Paula, caída de bruços com o rosto enterrado no lodo e os seus cabelos loiros esparramados e cheios de folhas barrentas. O barro se avermelhava com o sangue que escorria do profundo corte que ela havia feito ao cair.
A festa tão ansiosamente esperada por todos tinha terminado. Havia acabado antes de chegar ao fim.
CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites
Amy Reid & Cody Lane
Arquivo do Poeta / O presente do amante
Aqui só tem gostosa!!!
Nas páginas do Poeta lazer, cultura e diversão para todas as idades
Diversão adulta
O MAIS NOVO PONTO DE ENCONTRO DOS BRASILEIROS QUE MORAM NO JAPÃO
Onde quem manda é a boca. Além dos pratos especiais da casa servimos refeições rápidas da deliciosa comida brasileira, todos os dias. Na madrugada divirta-se, cante karaokê com músicas brasileiras, japonesas, espanholas, italianas, americanas e internacionais, tome os drinks especiais da casa, muita cerveja bem gelada e não deixe de saborear nossas saborosas porções. A sobremesa principal é os beijos ardentes que rolam até o dia amanhecer.