Todo mundo já leu relatos, reportagens ou até mesmo ouviu histórias contadas sobre os mais variados tipos de animais que foram treinados e condicionados nas mais e para as mais variadas situações. Cães amestrados para trabalhar em espetáculos circenses, teatrais ou até mesmo de rua.
Animais que entram em um picadeiro em formação marcial. Nele se equilibram sobre grandes bolas coloridas, dançam ou saltam por aros em chama.
Outros ainda condicionados a bel prazer de seus donos e que sabem quando é hora de ir buscar o jornal, os chinelos ou simplesmente de sentar, deitar ou rolar para contentar aqueles que são amigos de seus donos.
Sabe-se de papagaios que dão o pé, falam bobagens e contam piadas sempre que os seus donos mandam que o façam. De chipanzés que saltam, fazem caretas, micagens e chegam até a encenar um namoro para a alegria de uma platéia.
Outros casos ainda, só que esses mais raros e com animais difíceis de serem treinados, são também conhecidos. Leões que deixam o treinador colocar a cabeça em sua boca ou deitar-se ao seu lado e afagar a sua nuca. Cobras que se enroscam em corpos de mulheres bonitas e de crianças sem picá-las. Passarinhos que deixam as suas gaiolas para um passeio e que a elas retornam com o cair da tarde.
Sobre casos assim todo mundo já ouviu falar. Com alguns tipos de animais chega a ser uma coisa até comum, mas com outros vem a ser raros e interessantes. De todos os que eu tomei conhecimento o que mais surpreendeu foi o de uma cabra chamada Lili.
Aquele era um bairro muito pobre e as pessoas que nele moravam levavam uma vida muito difícil. Nele as casas eram humildes e em sua maioria barracos de madeira e zinco. As que eram construídas com blocos, cimento e cobertas com telhas quase sempre era material usado o que adquiriam para erguê-las. A maioria delas tinha os seus blocos a vista, as janelas a pintura original, agora cheia de bolhas, que tinham na casa que foi demolida e de onde foram tiradas, pois não tinham como terminá-las.
Aquelas que tinham um quintal ele sempre era de terra batida, cheio de mato e com um galinheiro ou cercado onde era criado um porco gordo. Era numa dessas casas que morava o Serafim e em seu quintal ele cria uma cabra que se chama Lili.
Ele é um crioulo forte e careca - desde menino a sua cabeça é lisa e brilhante - que tem na face esquerda uma enorme cicatriz. Homem muito trabalhador, ele é um servente de pedreiro muito eficiente e que conhece a fundo a sua profissão. Faz a massa misturando o cimento e a areia com uma enxada, carrega nas costas os tijolos e as pesadas latas cheias de concreto sem nunca reclamar. Faz o seu árduo trabalho braçal de segunda a sábado, mas o domingo é sagrado para descansar e fazer amor, como ele sempre diz.
Quem ouve quando ele fala isso, pensa: "Pobre Serafim, quem é que vai meter com um negro feio igual a ele. Só se o coitado comer a cabra que tem no quintal".
Aquele que assim pensa não pode imaginar o quanto isso tem de verdade.
Aos domingos, depois de tomar um monte de cachaça, ele solta a Lili da corda a qual vive presa. A banha e escova com água e sabão. Deixa ela cheirando limpeza e a leva para dentro de casa.
Lá ele tira o seu enorme cacete preto pra fora e o enfia na bucetinha apertada e quente da sua cabra. Ela solta um balido, que é mais um gemido de prazer, e de olhos arregalados deixa que o Serafim meta nela até gozar. Depois que ele goza, passa a mão na cabecinha da cabra e fala carinhosamente para ela:
- Lili, você é a menina mais linda que existe. Não reclama, não fala bobagem, não pede dinheiro e não bota chifre na gente. Eu não troco você por mulher nenhuma neste mundo.
CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites
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Arquivo do Poeta / Sexo com platéia
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