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Erotico-->O enorme peso de um cabaço ( conto ) -- 12/06/2009 - 03:10 (CARLOS CUNHA / o poeta sem limites) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



















Cisterna do Poeta


Eles caminharam para aponta da praia e quando chegaram lá não havia ninguém na linda enseada que ela formava. Sentaram-se bem perto da água e “fumaram um”. Enrolaram “um segundo”, e o fumavam, quando a Cristina reparou o short do primo levantado e viu que ele estava com o pau duro. Ela perguntou dando risada: - O que é isso Tiago, você está de pau duro?


CARLOS CUNHA

















O peso de um cabaço





Só mais alguns minutos se passariam e o sinal tocaria anunciando o término da aula. Os livros já estavam fechados e, juntos aos cadernos, canetas e outros materiais, tinham sido guardados nas mochilas que a maioria dos alunos já mantinham em seus colos, prontos para empurrar as carteiras deixando-as todas foras dos seus lugares ao saírem da sala.
Aquela classe era composta por adolescentes e a grande maioria deles estava naquele colégio desde os seus primeiros anos de estudo. Quase todos eram bastantes amigos.
Mas uma menina se sentia deslocada ali naquela hora e o seu nome era Maria Rita. Os pais dela tinham vindo de outra cidade, naquela semana, e aquele era o seu segundo dia na escola. Ainda não tivera tempo de se ambientar e fazer amigos, por isso passou as horas de aula quieta, prestando atenção e voltada quase o tempo todo para as explicações do professor.
Ela vestia-se com o uniforme da escola e usava a saia xadrez, um pouco a cima do joelho, como todas as outras meninas.
Logo na primeira hora de aula ela notou que o rapaz que estava sentado ao seu lado não tirava os olhos das suas pernas. Sem dar a perceber a ele que havia notado ela mexeu-se na carteira, fazendo com que sua saia subisse mais ainda, ficando com as coxas de fora. Elas eram grossas e roliças.
Maria Rita colocou uma das mãos sobre as pernas e desceu com ela, alisando-as bem devagar, sem desviar os olhos do professor que continuava as suas explicações.
O rapaz nessa hora colocou um caderno no colo para esconder a ereção que estava tendo.



O sinal tocou e foi aquela balburdia total. Os jovens se levantaram imediatamente, enquanto o professor pedia que houvesse calma e se comportassem com civilidade, e saíram apressados da classe. Em poucos segundos a sala de aula estava quase vazia e nela só se encontravam o professor, Maria Rita que ainda arrumava o seu material e o jovem que esteve durante á aula, sentado na carteira ao seu lado. O professor comentou consigo mesmo:

- “Esses meus alunos sempre com pressa de deixar a classe. Parece que não entendem que viver é aprender”.

Viu então os dois retardatários e lhes perguntou:

- “E vocês, ainda estão aqui por terem alguma dúvida? A aula terminou, mas isso não é problema. Se quiserem que eu explique algo perguntem, não tenho pressa em ir embora”.

- “Obrigado professor”, a Maria Rita falou. “Só estamos ainda aqui para evitar esse tumulto da saída. Na próxima aula o senhor tira as nossas dúvidas”.

- “É sim professor, deixa pra outra aula as explicações”, o rapaz confirmou as palavras que ela havia dito. E os dois também se retiraram.



Eles saíram da sala e o pátio da escola já estava vazio. Todos os outros alunos já tinham ido para casa. Maria Rita olhou para o rapaz ao seu lado e lhe falou:

- “Puxa, essa gente é apressada mesmo, só se passaram alguns minutos e já não tem mais ninguém aqui”.

- “É que hoje é sexta feira e o pessoal sai com pressa para começar cedo o fim de semana”, o rapaz disse tentando justificar a pressa dos colegas.

Continuaram caminhando em silêncio até o portão da escola, quando o rapaz perguntou pra Maria Rita:

- “Você é nova aqui, não é?”

- “Sou sim. Meus pais se mudaram pra está cidade esses dias e ainda não fiz nenhum amigo. Nem sei o que vou fazer este fim de semana”, ela comentou.

- “Aqui não tem muito que se fazer, mas se você gostar de cinema eu vou assistir um filme domingo, na sessão da tarde, e não tenho companhia. Podemos ir juntos se você quiser”.

- “Eu adoro cinema”, a Maria Rita respondeu prontamente. “Só que não costumo sair com pessoas que não conheço e ainda nem sei o seu nome. Que tal me dizer e ficarmos amigos antes de tudo”.

- “Eu me chamo Fábio Luis e o seu nome é Maria Rita, não é isso?”

- “É sim, Maria Rita de Alcântara”.

- “Então agora que nos conhecemos e ficamos amigos me diz se aceita ir ao cinema comigo?”

- “Só com uma condição. Se eu puder te chamar de Fabinho, tudo bem?”

- “É claro menina. É assim mesmo que as pessoas mais chegadas me chamam”.



Eles se encontraram no domingo, como tinham combinado. Estava muito quente e havia um sol escaldante por isso depois que compraram as entradas para a sessão o rapaz perguntou:

- “Ainda falta meia hora pra começar a sessão, que tal um sorvete pra refrescar antes de entrarmos?”

- “Você não podia ter melhor idéia. Com esse calor que está fazendo eu vou adorar”, a Maria Rita respondeu.

Foram para uma sorveteria que havia ao lado, tomaram o sorvete, e depois entraram no cinema.
Fazia só alguns minutos que lá estavam e, a fita nem havia começado estando ainda na tela às propagandas e os trailers de outros filmes que iriam passar durante e no outro final de semana, o rapaz colocou a mão no ombro de Maria Rita e a puxou gentilmente para si.
Ela não achou ruim. Encostou a cabeça nele e ele sentiu o macio cabelo encaracolado dela roçar em seu rosto.
Na posição que estava ele via as pernas dela, sob a luz fraca que vinha da tela, e levou as mãos até elas. Maria Rita tirou a mão dele, dizendo em tom de censura:

- “Por favor, Fabinho, vamos assistir o filme”.

Ela continuou com a cabeça encostada nele. Logo estavam com os lábios colados trocando beijos melados e sedentos.

- “Você é linda Maria Rita”, ele falou baixinho com os lábios bem pertinho da orelha dela e com eles procurou o pescoço macio e cheiroso começando a beijá-lo.

Os beijos que se transformaram em chupadas molhadas, e vagarosas, que faziam Maria Rita se arrepiar.
Fabinho abriu a blusa com botões que ela usava e apalpou um dos seios dela sem que ela reclamasse. Tirou ele pra fora da blusa, enquanto descia com a língua pelo pescoço e pelo colo dela sem parar de lamber. Passou a língua bem devagar em volta do seio e seus lábios engoliram bico escuro e empinado passando a suga-lo.
Ela soltou um suspiro profundo que confessava o quanto estava achando gostosa aquela carícia.
Com uma das mãos o Fabinho segurava a carne macia do seio que chupava e a outra ele colocou no joelho de Maria Rita, que dessa vez não reclamou. Ao invés disso deixou que o corpo escorregasse na poltrona e abriu as pernas.
A mão dele subiu devagar, entre as coxas dela, até encontrar a sua calcinha. Forçou então o elástico dela para baixo e enfiou a mão deixando que seus dedos tocassem num chumaço de pelos macios. Enfiou a ponta de um de seus dedos na carne macia e úmida, fazendo com que Maria Rita escorregasse mais o corpo na poltrona e balançasse o quadril para que ele entrasse todinho nela.
Ele tirou e enfiou o dedo bem devagar, sentindo que cada vez que o penetrava Maria Rita ficava mais molhada, até que por ele escorresse um caldo grosso e quente que deixou a sua mão toda melada. Da mão o caldo pingou nas coxas de Maria Rita, que estavam bem abertas, e mancharam o veludo vermelho escuro da poltrona em que ela estava sentada (ou na verdade esparramada).

- “Ai que gostoso”, a Maria Rita soltou nessa hora essas palavras, ditas num gemido sussurrado, contendo-se para não o fazer bem alto e deixar que todas as pessoas que estavam no cinema ficassem sabendo que ela tinha gozado.

A Maria Rita depois de ter gozado bateu uma punheta pro rapaz e participou com ele de várias outras sacanagens, durante o tempo todo que estiveram no cinema, sem nem ao menos olhar para a tela.
O filme, ao qual tinham ido assistir, estava quase no final quando os dois foram ao banheiro para se limpar. Quando voltaram assistiram abraçadinhos os últimos quinze minutos da fita que passava



Quando saíram do cinema a tarde estava bastante fresca e eles foram, de mão dada, até a casa dela. Caminharam até lá, pois ela ficava ali bem pertinho.
Ao chegaram lá já estava escurecendo e o Fabinho achando o portão da casa dela o lugar ideal, pois ficava numa rua sem movimento algum naquela hora, aproveitou para dar o maior malho na garota antes que ela entrasse. Entre beijos e chupões ele tirou o pau pra fora e o colocou entre as coxas dela.
Quis descer a calcinha e meter nela ali mesmo, mas ela não deixou dizendo a ele que era virgem.
Ele acabou gozando nas coxas grossas e macias dela, que prendia e pressionava o seu pau entre elas, enquanto tinha o pescoço chupado por ele.



Nas semanas que se passaram, depois daquele domingo, a amizade dos jovens só aumentou. Juntos eles iam a escola todos os dias, faziam os trabalhos que o professor passava para ser feito em casa e nas horas de folga passeavam de mão dada como namorados, mesmo sem nunca terem tocado nesse assunto. Sempre que surgia uma oportunidade (que ficavam sozinhos em algum lugar ermo e propício) se entregavam as maiores sacanagens, o que os dois adoravam fazer.
Voltaram ao mesmo cinema outras vezes e como da primeira vez nunca assistiram ao filme que estava passando. Em compensação o malho que davam quando lá estavam era cada vez maior.
Maria Rita assim que sentava na poltrona do cinema tirava a calcinha, que só tornava a colocar um pouco antes das luzes serem acesas no final da sessão. Debruçava-se sobre o braço da poltrona, em que estava sentada, e chupava o pau do rapaz; com as pernas bem arreganhadas, e ele de joelhos sobre o chão de madeira rústica, era chupada e se deliciava com isso. Beijavam, chupavam, mordiam um ao outro o tempo todo, mas na hora ele tentava comer a garota ela nunca deixava alegando a sua virgindade, como motivo da recusa.
Até a bundinha dela, depois de alguma insistência, ele já tinha comido num final de tarde em que estavam sozinhos em um canto afastado de parque.
Maria Rita adorava ser sacaneada e sacanear de todas as maneiras. Só a sua virgindade era um ponto de honra que insistia em manter.



Um dia no meio da semana os dois começaram a fazer o trabalho de casa, juntos na sala da casa dela. Como estavam sozinhos só começaram, como acontecia toda vez que ficavam assim. Logo o material que usavam estava esquecido e jogado de lado e eles se malhavam em vez de estudar.
Beijinhos, toques, afagos. Sempre começavam assim.
Os beijos viraram lambidas e chupadas e os toques se transformaram em carícias sexuais sedentas que faziam os dois delirarem de prazer.
O Fabinho quis puxar calcinha dela e ela achou ruim com ele, como sempre fazia, dizendo que não era necessário e ele lhe falou:

- “Que é que tem amorzinho, só quero te chupar. Tira ela e abre as pernas que você não vai se arrepender”.

Maria Rita esparramou-se no sofá com as pernas arreganhadas. Deixou uma delas erguida, e apoiada no encosto, e a outra esticada para baixo com a calcinha presa em seu pé. Fabinho enfiou a cabeça entre elas e começou a chupa-la, fazendo ela gemer alto e estremecer cada vez que sua língua lambia a carne macia e sensível que ficava cada vez mais molhada.
Depois ele abriu a blusa dela e, deitado sobre ela com o pau preso entre suas pernas fechadas, começou a chupar-lhe os seios. Ela se arrepiava toda e comprimia com força o pau que roçava entre a carne tenra das coxas e os pelos macios que eram abundantes em volta de sua vagina.
De repente Maria Rita não conseguiu resistir mais. Com a boca dele chupando o seu pescoço e suas mãos fortes e delicadas lhe acariciando, ela estremeceu e sentiu que sua vagina queimava. Abriu as pernas longas e deixou que o pau a penetrasse, rasgando a sua carne macia. Soltou um gemido bem alto e envolveu o Fabinho com elas, prendendo o corpo dele e metendo cheia de vontade.
Quando se soltaram, depois de terem gozado várias vezes, o Fabinho olhou para Maria Rita que estava deitada no sofá. Viu que ela chorava e que tinha os olhos cheios de lágrimas com elas escorrendo por sua face. Percebeu nessa hora que os pelos macios e bem claros que ela tinha entre as pernas estavam cheios de sangue e que um filete dele escorria pela sua coxa grossa indo manchar o estofamento do sofá. Ele então falou admirado, consciente de que era verdadeira a virgindade que ela dizia ter e na qual ele não conseguia acreditar por causa dela ser uma mulher muito fogosa e que adorava se entregar ao calor das suas carícias:

- “Você era mesmo virgem, Maria Rita!”.

- “É claro que eu era, ou você pensava que era pra fazer charme que eu me negava a trepar com você?”.

- “Sei lá. Você é tão mulher, tão... Mas você está chorando querida. Foi ruim, te machucou? Você está arrependida?”.

- “Não, não foi ruim e não estou nem um pouco arrependida. Na verdade foi maravilhoso e minhas lágrimas são porque me sinto leve e emocionada, como se estivesse livre de uma prisão. Você nem imagina amor o peso de um cabaço e o quanto ele tira a liberdade da gente. Vem meter em mim de novo Fabinho, mete até deixar a minha “xana” inchada e igualzinha a uma flor. Vem, mete com vontade”.




CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites




















Alison Angel & Peachez







Arquivo do Poeta / ANJO NEGRO




ANJO NEGRO

Os surdos e as caixas, com seus couros e cordas muito esticados, os chocalhos, os pandeiros, as matracas, os ganzás e outros instrumentos repicavam numa cadência alegre, acompanhado pelo choro bem tirado de uma cuíca e o cantar dos membros da bateria, junto das pessoas que rodeava ela e assistiam ao ensaio. Era domingo de tarde, num fim de janeiro, e estava quase tudo pronto para a escola, dali a duas semanas, se apresentar na avenida.
No barracão ao lado de onde a bateria ensaiava, homens, mulheres e crianças trabalhavam. Cortavam, costuravam, bordavam e colavam lantejoulas e penas, todos alegres e também cantarolando o samba da escola, dando os retoques finais em suas fantasias.
Mestre Eufrásio comandava a bateria com um apito na boca, o rosto todo suado e o coração batendo forte junto a cada batida repicada. Suas mãos subiam e desciam no mesmo ritmo das pancadas que os couros recebiam e do chocalhar insistentes das maracás. Ele era um moreno forte, muito simpático e dono de um sorriso encantador.
No meio daquela gente, que assistia e participava do samba, tinha uma linda morena que sambava o tempo todo. Suas ancas cheias de molejo bamboleavam alucinadas, sua cintura requebrava e suas pernas trançavam cheias de leveza. Ela tinha um lindo sorriso e um brilho intenso no olhar que não se despregava do mestre, pelo qual sentia verdadeira adoração.
Quando o ensaio terminou, e ela foi se aproximar dele, antes dela chegar até ele uma negra muito bonita o abraçou, deu um beijo na boca dele e os dois se foram em direção ao barracão onde as fantasias estavam sendo preparadas. A mulata tremia de raiva, olhando para eles, e enquanto eles se afastavam ela pensava:

“Negra nojenta eu ainda vou tomar o Eufrásio de você, custe o que custar".

O casal caminhava, abraçado e bem devagar, enquanto conversavam:

- Você percebeu meu amor que a Quequé não tira os olhos de cima de você? Ta doidinha pra meter com o meu moreno, ela falou para o marido soltando uma risada gostosa.

- Percebi sim nega. Agora me diz: “sou ou não sou um sujeito de sorte”? Ela é a menina mais bonita e gostosa da escola, o mestre respondeu rindo também.

- Ela é de fato deliciosa. Você já conversou com ela sobre a idéia que tivemos?

- Não tive tempo amor. Hoje ainda eu converso com ela.

- Se você quiser, enquanto vai ao barracão e vê como está o trabalho do pessoal, eu volto lá e falo com ela.

- Ta legal amor, daqui a pouco eu te encontro lá no barracão então.

A Gabriela (era esse o nome da mulher do mestre Eufrásio) voltou até onde a Quequé estava, com um copo de cerveja na mão, cantando um samba numa roda que era acompanhada por um violão. Chegou perto dela e lhe falou:

- Quequé desculpa atrapalhar o seu samba, mas é que eu precisava conversar com você um pouco.

- O que é que você quer comigo, a morena respondeu cheia de rispidez para a mulher que era dona do homem que ela tanto queria.

- Que é isso menina, não precisa ficar arisca desse jeito que eu vim só te fazer um convite.

- Convite?

- Sim, minha linda. A escola precisa de um destaque, em seu carro principal, e queríamos que fosse você essa pessoa.

- E qual vai ser a fantasia?

- A sua nudez pintada pelo Antenor (ela falava de uma bicha velha que há anos fazia a maquiagem da escola) que é um artista de primeira linha como você sabe.

- Mas eu vou ter que sair nua na avenida?

- Só com uma pintura cobrindo a sua nudez. Você não só vai ser o destaque da nossa escola, mas eu garanto que vai ser também a grande sensação do carnaval deste ano.

- E o Eufrásio aprova a idéia?

- Essa idéia na verdade foi dele e foi também ele que te escolheu para ser o destaque.

- Se é assim eu topo, só espero estar fazendo a coisa certa.

- Que ótimo, então vamos até lá no barracão dar a notícia pra ele.

Elas foram até lá e quando o Eufrásio viu as duas juntas, e as expressões do rosto delas, foi até elas e lhes falou alegre:

- Que maravilha, pela cara das duas parece que tudo está certo.

- Ta sim amor. A Quequé topou ser o destaque e agora é só marcar com o Antenor e começar a trabalhar.





No outro dia, logo pela manhã, a Quequé foi até o barraco em que a Gabriela e o Eufrásio moravam e o Antenor já estava lá esperando por ela. Quando a conheceu ele soltou um suspiro profundo e falou com a sua voz macia e afeminada:

- Maravilhosa. Escolha melhor não podia haver. Ela é linda e eu vou fazer uma obra de arte sobre esse corpo estupendo que ela tem.

Sentaram-se na mesa da cozinha e o figurinista e maquiador espalhou nela vários desenhos que mostravam as cores que usaria e como o corpo da Quequé ficaria, depois de maquiado, no dia do desfile. A mulata ficou maravilhada com o que viu.





A escola se apresentou no último dia, na terça-feira de madrugada. Assim que o carro em que a Quequé era destaque surgiu, na avenida, as atenções todas foram dirigidas para ele. Os flashs das máquinas fotográficas, as câmeras de TV, que levavam as imagens para todo o país, e o aplauso delirante do público foram todos lançados em sua direção. Sobre ele, no centro de uma alegoria colorida, muito rica e cheia de pompa, uma linda morena requebrava ao som contagiante que a escola da bateria executava.
Ela tinha o corpo nu, coberto em suas partes íntimas só por uma pintura feita, por um artista, para disfarçar a sua nudez.
Sobre os seus seios, enormes e muito rijos, o Antenor tinha desenhado duas espirais coloridas e cintilantes. Sua vagina tinha sido muito bem depilada e era coberta por uma linda borboleta amarela. Ele tinha também passado um óleo em seu corpo, que deixava a pele dela brilhante e que realçava a sua beleza, com o reflexo conseguido, quando era exposta às luzes fortes da avenida.
Os comentaristas das TVs, que deram totais destaque a ela por todo o tempo em que a escola se apresentou, disseram que "a escola não havia trazido uma mulher, mas que tinham ido ao céu e buscado um “ANJO NEGRO” para o desfile daquele ano".





O sucesso foi total. A Quequé ganhou o premio de destaque e a escola foi á campeã, naquele ano, sem ter perdido um ponto sequer. O dia já amanhecia e a mulata estava rodeada de repórteres, a fotografando e lhe fazendo perguntas, quando um carro enorme encostou ao lado deles. Dele desceu a Gabriela, que se dirigiu aos profissionais da imprensa e falou:

- Agora chega gente. A Quequé vai estar amanhã á tarde na sede da escola para dar entrevistas. Hoje vamos comemorar e pedimos desculpas por não convidá-los, mas vai ser uma festa particular e muito íntima.

Dizendo isso ela empurrou a Quequé para dentro do carro e entrou nele, sob os protestos cerrados dos repórteres que queriam entrevistar a linda mulata naquela hora. Assim que o carro saiu a Quequé perguntou:

- Que surpresa é essa Gabriela? Vamos comemorar aonde?

- Se eu falar deixa de ser surpresa. Vamos que você vai adorar.

O carro se dirigiu para barraco em que a Gabriela morava com o marido e as levou até lá. Elas desceram do carro e entraram nele. Lá dentro mestre Eufrásio as esperava e, assim que as viu, abraçou as duas falando cheio de alegria:

- Conseguimos meninas, e grande parte da vitória nós devemos a Quequé.

Puxou então a morena para si e colou os seus lábios nos dela. Deu-lhe um beijo demorado que a derreteu, pois ela tinha ansiado por ele muito tempo.
Enquanto a Quequé era beijada pelo mestre a Gabriela tirou a sua fantasia, deixando ela jogada no chão, ajoelhou-se atrás da mulata e começou a acariciar as suas nádegas e á beijá-las. Levou então a mão entre as pernas dela e começou a penetrar com o dedo em sua vagina.
Depois o Eufrásio a deitou no chão do barraco, e ajoelhando-se sobre a cabeça dela, tirou o pinto para fora, da calça rosa cintilante que usava, e o colocou em sua boca para que ela chupasse. Enquanto isso a Gabriela abria as pernas da morena, colava a boca sobre a borboleta amarela e enterrava a língua em sua vagina. Logo ela estava com a boca toda colorida e melada pelo creme branco que escorria da Quequé.
Aquela suruba que os três fizeram, para comemorar a vitória da escola, levou horas. Transaram de todas as maneiras e fizeram todas as safadezas que conseguiram imaginar.





Quando chegaram a sede da escola, naquela tarde, os repórteres estavam esperando ansiosos. Fazia horas que esperavam porque eles se atrasaram, chegando muito depois da hora que haviam marcado.
A primeira pergunta que fizeram, foi onde havia sido a comemoração que eles tinham ido fazer naquela manhã, depois do desfile? Quem respondeu foi a Quequé, cheia de felicidade:

- Isso nem vocês nem ninguém nunca vão saber, meus queridos. Só posso dizer que este foi o melhor carnaval e a melhor comemoração da minha vida.




CARLOS CUNHA / o Poeta sem limites




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As confissões de um sacristão gay

Festa de Embalo

A cabra do Serafim

Um “puta rabo”!

Sem calcinha na festa

Liberdade de instintos

Um “viado” diferente

A menina dormiu toda melada

Notícia de jornal

Os segredos de uma mãe puritana

Meter nela ou meter com ela?!



Sensacionais Jogos em Flash








Não existe idade para a alegria! As crianças também fazem parte das brincadeiras e diversões para o lazer do leitor das páginas do Poeta, onde elas e as mamães têm horas de entretenimento, todos os dias, além de sempre encontrarem alguma novidade interessante. Basta clicar para ir aonde a diversão se encontra.









O Poeta sem limites em outros espaços da NET










O MAIS NOVO PONTO DE ENCONTRO DOS BRASILEIROS QUE MORAM NO JAPÃO


Onde quem manda é a boca. Além dos pratos especiais da casa servimos refeições rápidas da deliciosa comida brasileira, todos os dias. Na madrugada divirta-se, cante karaokê com músicas brasileiras, japonesas, espanholas, italianas, americanas e internacionais, tome os drinks especiais da casa, muita cerveja bem gelada e não deixe de saborear nossas saborosas porções. A sobremesa principal é os beijos ardentes que rolam até o dia amanhecer.





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