Cisterna do Poeta
Quando entraram juntos no banho ela pegou o sabonete e começou a ensaboar as costas dele, desceu ensaboando até as suas nádegas, passou para as suas pernas e ai o deixou cair sobre o ladrilho branco do chão para alisar o seu pau coberto de espuma, lhe masturbando bem devagarzinho, enquanto colava a sua boca na dele e penetrava com a língua dentro dela. A água quente do chuveiro caindo sobre eles...
CARLOS CUNHA
Chupa / Chupa ( que porra é essa?! )
Era um fim de tarde nublado e ele pedalava sua bicicleta, pela enorme calçada da avenida principal de Oizumi, quando encontrou com um cara que trabalhava na mesma fabrica:
- Oi, não foi trabalhar? – o conhecido do trabalho perguntou.
- Hoje é meu iassumi – dia de folga – e resolvi dar uma volta.
- É o meu também e por isso estou batendo perna á toa.
- Tava em casa descansando, o cara falou, mas começou a bater um tesão bravo e acabei saindo pra ir até aquele chupa-chupa lá perto do Point.
- Chupa-chupa! Que porra é essa?
- É uma casa que te fazem uma chupeta por go hiakuen – 500 yenes.
- E pra meter, quanto fica?
- Lá eles só fazem chupeta, não tem transa.
- Só chupeta! E as meninas são gostosas?
- Sei lá, a gente não as vê. Tem um buraco na parede pra colocar o pau e quem está atrás dela é que chupa.
- Quer dizer que quem ta chupando pode ser tanto um viado japonês como uma velha sem dentes ou vai saber lá quem ou o que?
- Não é bem assim. Ta certo que não se vê quem ta chupando o pau da gente, mas quem está atrás da parede tem uma puta técnica e chupa pra caralho! Cada vez que vou lá eu gozo um monte de vezes.
- Eu heim!
- Vamos lá comigo. Essa hora tem pouca gente e eles atendem rapidinho.
- Vou não cara! To indo em “outra barca” e já to atrasado. Tchau ai!
E ele foi embora pensando: “Puta que pariu, enfiar o pau num buraco na parede pra sabe lá quem chupar! Nessa porra deste Japão eu só encontro maluco mesmo!”.
Na época do xogunato, nos castelos, eram patrocinados saraus com pintores, dramaturgos e juntos a intelectuais os daymios assistiam a espetáculos privados de teatro nô. Os generais samurais praticavam caligrafia, arranjos florais e tocavam uma espécie de alaúde, mas de todas essas atividades a que mais os envolviam era a cerimônia do chá.
Por volta do século XIII, monges zen-budistas introduziram os rituais do chá no Japão. A cerimônia do chá é uma atividade espiritual e durante o raro momento de trégua da guerra, os samurais vinham às salas de chá pra relaxar e apreciar o momento.
Nessa época também milhares de pessoas passavam fome no Japão e foi nela que surgiram os chupa-chupa. Eram negócios familiares em que ás filhas chupavam o pênis dos nobres que apareciam, a troco de uma moeda, e na ausência delas – quando iam buscar água, tratar dos animais ou cumprir qualquer outra tarefa – um dos irmãos, a mãe, o pai ou qualquer outro ancião da família, tomavam seus lugares, quando surgia um freguês, e chupavam o pau que era colocado num buraco de uma fina parede, com menos de um centímetro.
CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites
Jelena Jensen & Adriana Sage
Arquivo do Poeta / O enorme peso de um cabaço
O enorme peso de um cabaço
Só mais alguns minutos se passariam e o sinal tocaria anunciando o término da aula. Os livros já estavam fechados e, juntos aos cadernos, canetas e outros materiais, tinham sido guardados nas mochilas que a maioria dos alunos já mantinham em seus colos, prontos para empurrar as carteiras deixando-as todas foras dos seus lugares ao saírem da sala.
Aquela classe era composta por adolescentes e a grande maioria deles estava naquele colégio desde os seus primeiros anos de estudo. Quase todos eram bastantes amigos.
Mas uma menina se sentia deslocada ali naquela hora e o seu nome era Maria Rita. Os pais dela tinham vindo de outra cidade, naquela semana, e aquele era o seu segundo dia na escola. Ainda não tivera tempo de se ambientar e fazer amigos, por isso passou as horas de aula quieta, prestando atenção e voltada quase o tempo todo para as explicações do professor.
Ela vestia-se com o uniforme da escola e usava a saia xadrez, um pouco a cima do joelho, como todas as outras meninas.
Logo na primeira hora de aula ela notou que o rapaz que estava sentado ao seu lado não tirava os olhos das suas pernas. Sem dar a perceber a ele que havia notado ela mexeu-se na carteira, fazendo com que sua saia subisse mais ainda, ficando com as coxas de fora. Elas eram grossas e roliças.
Maria Rita colocou uma das mãos sobre as pernas e desceu com ela, alisando-as bem devagar, sem desviar os olhos do professor que continuava as suas explicações.
O rapaz nessa hora colocou um caderno no colo para esconder a ereção que estava tendo.
O sinal tocou e foi aquela balburdia total. Os jovens se levantaram imediatamente, enquanto o professor pedia que houvesse calma e se comportassem com civilidade, e saíram apressados da classe. Em poucos segundos a sala de aula estava quase vazia e nela só se encontravam o professor, Maria Rita que ainda arrumava o seu material e o jovem que esteve durante á aula, sentado na carteira ao seu lado. O professor comentou consigo mesmo:
- “Esses meus alunos sempre com pressa de deixar a classe. Parece que não entendem que viver é aprender”.
Viu então os dois retardatários e lhes perguntou:
- “E vocês, ainda estão aqui por terem alguma dúvida? A aula terminou, mas isso não é problema. Se quiserem que eu explique algo perguntem, não tenho pressa em ir embora”.
- “Obrigado professor”, a Maria Rita falou. “Só estamos ainda aqui para evitar esse tumulto da saída. Na próxima aula o senhor tira as nossas dúvidas”.
- “É sim professor, deixa pra outra aula as explicações”, o rapaz confirmou as palavras que ela havia dito. E os dois também se retiraram.
Eles saíram da sala e o pátio da escola já estava vazio. Todos os outros alunos já tinham ido para casa. Maria Rita olhou para o rapaz ao seu lado e lhe falou:
- “Puxa, essa gente é apressada mesmo, só se passaram alguns minutos e já não tem mais ninguém aqui”.
- “É que hoje é sexta feira e o pessoal sai com pressa para começar cedo o fim de semana”, o rapaz disse tentando justificar a pressa dos colegas.
Continuaram caminhando em silêncio até o portão da escola, quando o rapaz perguntou pra Maria Rita:
- “Você é nova aqui, não é?”
- “Sou sim. Meus pais se mudaram pra está cidade esses dias e ainda não fiz nenhum amigo. Nem sei o que vou fazer este fim de semana”, ela comentou.
- “Aqui não tem muito que se fazer, mas se você gostar de cinema eu vou assistir um filme domingo, na sessão da tarde, e não tenho companhia. Podemos ir juntos se você quiser”.
- “Eu adoro cinema”, a Maria Rita respondeu prontamente. “Só que não costumo sair com pessoas que não conheço e ainda nem sei o seu nome. Que tal me dizer e ficarmos amigos antes de tudo”.
- “Eu me chamo Fábio Luis e o seu nome é Maria Rita, não é isso?”
- “É sim, Maria Rita de Alcântara”.
- “Então agora que nos conhecemos e ficamos amigos me diz se aceita ir ao cinema comigo?”
- “Só com uma condição. Se eu puder te chamar de Fabinho, tudo bem?”
- “É claro menina. É assim mesmo que as pessoas mais chegadas me chamam”.
Eles se encontraram no domingo, como tinham combinado. Estava muito quente e havia um sol escaldante por isso depois que compraram as entradas para a sessão o rapaz perguntou:
- “Ainda falta meia hora pra começar a sessão, que tal um sorvete pra refrescar antes de entrarmos?”
- “Você não podia ter melhor idéia. Com esse calor que está fazendo eu vou adorar”, a Maria Rita respondeu.
Foram para uma sorveteria que havia ao lado, tomaram o sorvete, e depois entraram no cinema.
Fazia só alguns minutos que lá estavam e, a fita nem havia começado estando ainda na tela às propagandas e os trailers de outros filmes que iriam passar durante e no outro final de semana, o rapaz colocou a mão no ombro de Maria Rita e a puxou gentilmente para si.
Ela não achou ruim. Encostou a cabeça nele e ele sentiu o macio cabelo encaracolado dela roçar em seu rosto.
Na posição que estava ele via as pernas dela, sob a luz fraca que vinha da tela, e levou as mãos até elas. Maria Rita tirou a mão dele, dizendo em tom de censura:
- “Por favor, Fabinho, vamos assistir o filme”.
Ela continuou com a cabeça encostada nele. Logo estavam com os lábios colados trocando beijos melados e sedentos.
- “Você é linda Maria Rita”, ele falou baixinho com os lábios bem pertinho da orelha dela e com eles procurou o pescoço macio e cheiroso começando a beijá-lo.
Os beijos que se transformaram em chupadas molhadas, e vagarosas, que faziam Maria Rita se arrepiar.
Fabinho abriu a blusa com botões que ela usava e apalpou um dos seios dela sem que ela reclamasse. Tirou ele pra fora da blusa, enquanto descia com a língua pelo pescoço e pelo colo dela sem parar de lamber. Passou a língua bem devagar em volta do seio e seus lábios engoliram bico escuro e empinado passando a suga-lo.
Ela soltou um suspiro profundo que confessava o quanto estava achando gostosa aquela carícia.
Com uma das mãos o Fabinho segurava a carne macia do seio que chupava e a outra ele colocou no joelho de Maria Rita, que dessa vez não reclamou. Ao invés disso deixou que o corpo escorregasse na poltrona e abriu as pernas.
A mão dele subiu devagar, entre as coxas dela, até encontrar a sua calcinha. Forçou então o elástico dela para baixo e enfiou a mão deixando que seus dedos tocassem num chumaço de pelos macios. Enfiou a ponta de um de seus dedos na carne macia e úmida, fazendo com que Maria Rita escorregasse mais o corpo na poltrona e balançasse o quadril para que ele entrasse todinho nela.
Ele tirou e enfiou o dedo bem devagar, sentindo que cada vez que o penetrava Maria Rita ficava mais molhada, até que por ele escorresse um caldo grosso e quente que deixou a sua mão toda melada. Da mão o caldo pingou nas coxas de Maria Rita, que estavam bem abertas, e mancharam o veludo vermelho escuro da poltrona em que ela estava sentada (ou na verdade esparramada).
- “Ai que gostoso”, a Maria Rita soltou nessa hora essas palavras, ditas num gemido sussurrado, contendo-se para não o fazer bem alto e deixar que todas as pessoas que estavam no cinema ficassem sabendo que ela tinha gozado.
A Maria Rita depois de ter gozado bateu uma punheta pro rapaz e participou com ele de várias outras sacanagens, durante o tempo todo que estiveram no cinema, sem nem ao menos olhar para a tela.
O filme, ao qual tinham ido assistir, estava quase no final quando os dois foram ao banheiro para se limpar. Quando voltaram assistiram abraçadinhos os últimos quinze minutos da fita que passava
Quando saíram do cinema a tarde estava bastante fresca e eles foram, de mão dada, até a casa dela. Caminharam até lá, pois ela ficava ali bem pertinho.
Ao chegaram lá já estava escurecendo e o Fabinho achando o portão da casa dela o lugar ideal, pois ficava numa rua sem movimento algum naquela hora, aproveitou para dar o maior malho na garota antes que ela entrasse. Entre beijos e chupões ele tirou o pau pra fora e o colocou entre as coxas dela.
Quis descer a calcinha e meter nela ali mesmo, mas ela não deixou dizendo a ele que era virgem.
Ele acabou gozando nas coxas grossas e macias dela, que prendia e pressionava o seu pau entre elas, enquanto tinha o pescoço chupado por ele.
Nas semanas que se passaram, depois daquele domingo, a amizade dos jovens só aumentou. Juntos eles iam a escola todos os dias, faziam os trabalhos que o professor passava para ser feito em casa e nas horas de folga passeavam de mão dada como namorados, mesmo sem nunca terem tocado nesse assunto. Sempre que surgia uma oportunidade (que ficavam sozinhos em algum lugar ermo e propício) se entregavam as maiores sacanagens, o que os dois adoravam fazer.
Voltaram ao mesmo cinema outras vezes e como da primeira vez nunca assistiram ao filme que estava passando. Em compensação o malho que davam quando lá estavam era cada vez maior.
Maria Rita assim que sentava na poltrona do cinema tirava a calcinha, que só tornava a colocar um pouco antes das luzes serem acesas no final da sessão. Debruçava-se sobre o braço da poltrona, em que estava sentada, e chupava o pau do rapaz; com as pernas bem arreganhadas, e ele de joelhos sobre o chão de madeira rústica, era chupada e se deliciava com isso. Beijavam, chupavam, mordiam um ao outro o tempo todo, mas na hora ele tentava comer a garota ela nunca deixava alegando a sua virgindade, como motivo da recusa.
Até a bundinha dela, depois de alguma insistência, ele já tinha comido num final de tarde em que estavam sozinhos em um canto afastado de parque.
Maria Rita adorava ser sacaneada e sacanear de todas as maneiras. Só a sua virgindade era um ponto de honra que insistia em manter.
Um dia no meio da semana os dois começaram a fazer o trabalho de casa, juntos na sala da casa dela. Como estavam sozinhos só começaram, como acontecia toda vez que ficavam assim. Logo o material que usavam estava esquecido e jogado de lado e eles se malhavam em vez de estudar.
Beijinhos, toques, afagos. Sempre começavam assim.
Os beijos viraram lambidas e chupadas e os toques se transformaram em carícias sexuais sedentas que faziam os dois delirarem de prazer.
O Fabinho quis puxar calcinha dela e ela achou ruim com ele, como sempre fazia, dizendo que não era necessário e ele lhe falou:
- “Que é que tem amorzinho, só quero te chupar. Tira ela e abre as pernas que você não vai se arrepender”.
Maria Rita esparramou-se no sofá com as pernas arreganhadas. Deixou uma delas erguida, e apoiada no encosto, e a outra esticada para baixo com a calcinha presa em seu pé. Fabinho enfiou a cabeça entre elas e começou a chupa-la, fazendo ela gemer alto e estremecer cada vez que sua língua lambia a carne macia e sensível que ficava cada vez mais molhada.
Depois ele abriu a blusa dela e, deitado sobre ela com o pau preso entre suas pernas fechadas, começou a chupar-lhe os seios. Ela se arrepiava toda e comprimia com força o pau que roçava entre a carne tenra das coxas e os pelos macios que eram abundantes em volta de sua vagina.
De repente Maria Rita não conseguiu resistir mais. Com a boca dele chupando o seu pescoço e suas mãos fortes e delicadas lhe acariciando, ela estremeceu e sentiu que sua vagina queimava. Abriu as pernas longas e deixou que o pau a penetrasse, rasgando a sua carne macia. Soltou um gemido bem alto e envolveu o Fabinho com elas, prendendo o corpo dele e metendo cheia de vontade.
Quando se soltaram, depois de terem gozado várias vezes, o Fabinho olhou para Maria Rita que estava deitada no sofá. Viu que ela chorava e que tinha os olhos cheios de lágrimas com elas escorrendo por sua face. Percebeu nessa hora que os pelos macios e bem claros que ela tinha entre as pernas estavam cheios de sangue e que um filete dele escorria pela sua coxa grossa indo manchar o estofamento do sofá. Ele então falou admirado, consciente de que era verdadeira a virgindade que ela dizia ter e na qual ele não conseguia acreditar por causa dela ser uma mulher muito fogosa e que adorava se entregar ao calor das suas carícias:
- “Você era mesmo virgem, Maria Rita!”.
- “É claro que eu era, ou você pensava que era pra fazer charme que eu me negava a trepar com você?”.
- “Sei lá. Você é tão mulher, tão... Mas você está chorando querida. Foi ruim, te machucou? Você está arrependida?”.
- “Não, não foi ruim e não estou nem um pouco arrependida. Na verdade foi maravilhoso e minhas lágrimas são porque me sinto leve e emocionada, como se estivesse livre de uma prisão. Você nem imagina amor o peso de um cabaço e o quanto ele tira a liberdade da gente. Vem meter em mim de novo Fabinho, mete até deixar a minha “xana” inchada e igualzinha a uma flor. Vem, mete com vontade”.
CARLOS CUNHA / o Poeta sem limites
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