- O que é que eu sinto quando fazemos amor querido?!
Ela admirada repetiu a pergunta que ele havia feito, sem saber o que dizer para responder.
- Sim, ele disse e acenou com a cabeça confirmando.
Ela olhando-o incrédula, tornou a perguntar:
- O que sinto? Quando trepo com você? É isso que você quer saber?
- Sim amor.O que você sente querida?
- Quer mesmo saber? Você tem certeza?
Ele sentiu a acidez indignada na voz dela, que lhe pareceu ter claramente soado como “não queiras saber”, mas seguiu como se nada tivesse sentido, como se ele próprio não duvidasse do que estava a fazer. Teria sido impressão ou somente medo de que a resposta dela não fosse de seu agrado?
- Quero, ele confirmou, olhando-a nos olhos, e o olhar dela causou-lhe desconforto, fez com que ele se sentisse num beco sem saída. Acho que quero, acabou deixando escapar num murmúrio.
- Afinal, achas que quer ou quer?
- Quero, ele tornou a confirmar. O que você sente quando fazemos amor?
Ela desviou o olhar para a televisão e toda sem jeito questionou-o entre os dentes:
- Isso é para quê amor? Por que dessa pergunta agora?
- Isso o quê?
- Essa pergunta, ora. Que assunto mais sem propósito! – Ela mudou o canal da televisão, como se isso justificasse o seu olhar fixo nela enquanto falava.
- Que merda de pergunta é essa?
- Você tem medo de ser mal-educada, de me magoar se me responder? – ele fez a nova pergunta em tom sério.
- É uma pergunta de merda, ela o confrontou encolhendo os ombros. Você sabe muito bem o que eu sinto!
- Mesmo assim, responda.
- Ta, eu sinto o que sinto, ela disse de repente. Tesão, luxuria, adoro sua “pica enorme me rasgando, chupar ela e sentir sua porra jorrando em minha garganta e escorrendo pelo meu queixo. Adoro quando você come o meu cu. Você faz com que eu me sinta uma puta e eu acho isso maravilhoso. E você, pode me dizer o que sente?
- Eu, acho que nada! – foi á resposta lacônica e direta dele.
- Não sente nada?! – Você não sente nada quando fazemos amor?!
- Sinto, na verdade sinto. Só que não sei explicar. Tesão, eu também sinto tesão.
A inexpressividade dele á deixou ferida. As respostas curtas e secas sempre a magoavam. Ela encolheu os ombros e falou num murmúrio choroso:
- Ta, se você não gosta então a gente de agora em diante faz menos amor! Se achar melhor a gente até não faz mais. Assim talvez seja melhor pra você, já que não sente nada mesmo!
Ela ajeitou a almofada que estava caindo na beira da cama e a usando como travesseiro deitou-se de costas para ele. Em seu rosto, que ele não podia ver naquela hora, surgiu um sorriso maroto enquanto ela dizia com a voz chorosa:
- Quer saber, vai te lixar. Se você não gosta, eu não posso fazer nada, vou relaxar e descansar. Antes de sair do quarto aumenta a força do ventilador que estou morrendo de calor.
Ao dizer isso, com os olhos fechados como se não quisesse nada, ela esticou o corpo sobre os lençóis, ficando com as pernas abertas e com sua enorme buceta peluda exposta para ele, que na mesma hora sentiu um tremor e começou a gaguejar:
- Não é nada disso amor!Você ta cansada de saber que eu sou um homem de poucas palavras. Adoro te fuder, lamber esse seu bucetão, chupar você, beber o seu gozo é o que me da força e deixa a minha vida maravilh...
As palavras dele se interromperam quando enfiou a cara entre as pernas dela e sua boca engoliu o clitóris enorme que se destacava entre os bolachões cheios de pelo que ela tinha. Os gemidos que ela começou a dar eram intercalados por palavras sussurradas, difíceis de serem compreendidas e cheias de prazer, mas que diziam tudo o que tinha de ser dito!
- Ai, que delicia amor! Gostoso! Chupa, chupa... Não para, não para, não precisa falar nada. Só chupa, não para! Eu to gozando amor... To gozando... To gozaaaando... To gozaaaando...
CARLOS CUNHA
O Poeta sem limites
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