Cisterna do Poeta / Um homem de poucas palavras, mas bom de cama!
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Eros & Psique
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A lenda de Eros e Psiquê é a história da evolução e do amadurecimento dos sentimentos e da capacidade do indivíduo de se relacionar com outra pessoa.
Psiquê, que em grego significa alma, era uma princesa cuja beleza era de tal ordem que a deusa Afrodite sentiu-se tomada de ciúmes dela. Por esse motivo ordenou que o filho Eros, o deus do Amor, servisse de instrumento para punir tamanho atrevimento por parte daquela mortal. Quase ao mesmo tempo o oráculo ordenou ao pai de Psiquê, diante de ameaças assustadoras, que conduzisse a filha para junto de um rochedo, onde um monstro horrível a tomaria como esposa. Eros, porém ao ver Psiquê com sua beleza perturbadora, enamorou-se dela perdidamente. Descuidando-se com suas flechas, acabou ferindo-se com uma delas. As flechas de Eros eram usadas com o propósito de fazer as pessoas por elas atingidas se apaixonarem subitamente, não escapando de seu veneno nem mesmo os deuses imortais. E assim, Eros se apaixonou pela moça a quem deveria destruir por ordem da mãe.
Enquanto isso Psique, entre assustada e resignada, esperava no rochedo solitário para o cumprimento da profecia do oráculo, quando começou a se sentir transportada por um vento brando que a levou até um majestoso palácio. Quando escureceu Psiquê sentiu sono, e estava quase adormecida quando um ser misterioso foi ao seu encontro, dizendo-lhe que ele era o marido a quem ela fora destinada. Psiquê não conseguiu ver-lhe as feições, mas sua voz era macia e sentiu que o marido lhe falava com muita ternura. O casamento foi então celebrado. Porém, todos os dias, antes do amanhecer o visitante misterioso desaparecia, fazendo Psiquê prometer que jamais tentaria ver-lhe o rosto.
Durante algum tempo, Psiquê viveu feliz daquela maneira. Nada lhe faltava, exceto a presença constante do amado, que só chegava para visitá-la à noite. E sua felicidade teria continuado assim por muito tempo, não fosse pelas duas irmãs que sempre a invejaram e começaram a lançar suspeitas em seu coração, sugerindo-lhe que seu marido deveria ser um monstro horrendo para esconder-se daquela maneira. Tanto a incomodaram com suas dúvidas que certa noite, a despeito da promessa que fizera ao marido, levantou-se da cama pé, ante pé, acendeu uma lâmpada de óleo para ver quem lhe compartilhava o leito. Ao invés do monstro, Psiquê viu ao seu lado o homem mais bonito do mundo, Eros. Chocada com tanta beleza, Psiquê sem querer espetou-se numa das flechas de Eros, jogadas aos pés da cama, e na confusão deixou cair-lhe na face um pingo de óleo fervente. Psiquê então apaixonou-se perdidamente pelo jovem deus, a quem já tinha aceito porque sabia que ele a amava. Mas ao despertar com a dor da queimadura, Eros recriminou-a por sua desobediência e ingratidão , pois a avisara muitas vezes para que não tentasse saber quem ele era. Enfurecido, voou para longe, deixando-a inconsolável.
No mesmo instante o palácio desapareceu e Psiquê se viu novamente presa ao rochedo no cimo do monte, assustada e sozinha. Primeiro, pensou em suicídio e atirou-se num rio que passava por perto. Contudo as águas gentis conduziram-na suavemente até a outra margem. Dali em diante Psiquê saiu errando pelo mundo em busca do amor que perdera, sempre perseguida pela raiva de Afrodite, que submeteu a jovem a uma série de terríveis castigos. Psiquê conseguiu cumprir todas as tarefas graças à ajuda das criaturas da natureza, como as formigas, os pássaros e os caniços das águas. Uma de suas tarefas foi descer até o inferno onde não era permitida a entrada de nenhum mortal.
Por fim, emocionado pelo arrependimento da esposa, a quem nunca deixara de amar realmente, Eros foi até Zeus e suplicou sua permissão para desposá-la. Zeus não só lhe deu permissão como também ordenou a Afrodite que esquecesse o rancor e concedeu à bela moça a imortalidade. E então, o segundo casamento entre os dois jovens foi celebrado no Olimpo, para a alegria de todos os deuses.
(Extraido do livro "O Tarô Mitológico", de Juliet Sharman-Burke e Liz Greene)
CARLOS CUNHA
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